quarta-feira, 4 de julho de 2012

Familiares de pacientes do HGCA reclamam da demora para realização de tomografias:

Os pacientes, alguns em estado grave, precisam ser levados para o Hospital Estadual da Criança (Hec), para realização do procedimento, porém essa remoção requer muita atenção e cuidados

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Com o aparelho de tomografias sem funcionar há 20 dias,  a direção do Hospital Geral Clériston Andrade vem enfrentando dificuldades para atender pacientes internados. Por dia o hospital tem necessidade de realizar cerca de 30 tomografias.  Os pacientes, alguns em estado grave, precisam ser levados para o Hospital Estadual da Criança (Hec), para realização do procedimento, porém essa remoção requer muita atenção e cuidados especiais principalmente em pacientes poli-traumatizados.Na tarde de terça-feira(03), 25 pacientes aguardavam remoção para o Hec,  o que gerou reclamações de familiares inconformados com a demora.


A estudante Eridan Ferreira reclamou que a mãe dela, internada desde as 8h da manhã,  estava sem ser removida para o Hec onde a tomografia seria realizada.“Assim não pode ficar. Minha mãe já fez duas cirurgias na cabeça e teve uma crise. Precisa realmente realizar esse exame hoje” afirmou. Logo após conceder entrevista ao Acorda Cidade, Eridan assinou um termo de responsabilidade e resolveu levar a mãe dela para casa.
A professora Luciana Braga enfrenta problema igual ao da estudante Eridan. O pai dela Valderlei Vieira do Nascimento de 73 anos sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), no último domingo. Ele já tinha realizado uma tomografia,  mas precisa de outra.“ A tomografia seria ás 13h e até agora 16h30  não há previsão”, disse.
O diretor administrativo do HGCA  Carlos Rocha Holtz Filho (Ted), informou que fez um acordo com o Hec, onde as tomografias vem sendo realizadas no período da tarde.“ Em caso grave não tem horário definido. Pode ser feito o procedimento em qualquer lugar”, afirmou.  

Segundo Ted, a dificuldade para agilizar as tomografias ocorre porque a impressora do tomógrafo do Clériston Andrade é da Kodak e a do Hec é de outra marca. Ele conta que para solucionar a situação está se providenciando uma compra emergencial de filmes para suprir as necessidades dos pacientes internados no hospital.  

Sobre o tomógrafo, Ted disse que a dificuldade para o conserto do aparelho é de que no Brasil só existe uma empresa para realizar a manutenção. O defeito apresentado no aparelho está relacionado ao tubo e  ele acredita que até o final de julho o aparelho voltará a funcionar. 

Texto e Fotos: Ney silva/Acorda Cidade   

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