Nesta primeira fase uma comissão reunirá documentos, relatos e evidências sobre a vida e possíveis milagres atribuídos a Maria Milza.
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| Foto: Reprodução |
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| Foto: Reprodução |
Esse momento marca o início formal da fase diocesana, autorizada pelo Vaticano, em Roma. Após a sessão de instalação, será celebrada a Santa Missa da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, que também vai lembrar os 102 anos de nascimento da religiosa.
Sobre o processo
Nesta fase, serão reunidos testemunhos, documentos e evidências sobre a vida e as virtudes de Maria Milza.
Sob coordenação do historiador Vinícius Santos da Silva, professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), um grupo irá analisar documentos, escritos e relatos sobre Maria Milza, para apurar possíveis graças ou milagres atribuídos à intercessão dela. Ao final a comissão irá elaborar um relatório que será enviado ao Vaticano.
Com a autorização do Vaticano e o início da fase diocesana, a causa seguirá conforme as “normas a serem seguidas nas Inquirições a serem feitas pelos Bispos nas Causas dos Santos”, publicadas pelo próprio Dicastério em 1983.
Se as virtudes heroicas forem reconhecidas e houver comprovação de um milagre, Maria Milza poderá ser declarada beata. Para a canonização, será necessário um segundo milagre, ocorrido após a beatificação.
A história de Maria Milza
Maria Milza nasceu em 15 de agosto de 1923, no povoado de Alagoas, em Itaberaba. Filha caçula de 12 irmãos, viveu em um lar de agricultores e ficou conhecida pela vida de oração, solidariedade e ajuda aos mais pobres.
Dividia alimentos com famílias em situação de vulnerabilidade, visitava doentes levando remédios e conforto espiritual e alfabetizava crianças com cartilhas católicas.
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| Casa de Mãezinha – Foto: Reprodução |
Em fevereiro de 2025, o Vaticano autorizou o processo de beatificação, e ela passou a ser chamada de Serva de Deus.
Encontro com Irmã Dulce
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| Maria Milza e Irmã Dulce – Foto: Reprodução |
Embora tenham se encontrado poucas vezes, registros indicam uma relação de respeito e afinidade espiritual entre as duas.
Maria Milza partilhava da mesma premissa da Santa Dulce dos Pobres, o cuidado e a caridade com os pobres, tornando-se referência de amor ao próximo.




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