A ação ocorreu na manhã desta quarta-feira (26), durante a operação Purificação, deflagrada para localizar o investigado.
O líder do tráfico de drogas em Barrocas, na região sisaleira, identificado como Vitor Reis da Silva, de 29 anos, morreu em um confronto com equipes da Polícia Civil no estado de Alagoas. A ação ocorreu na manhã desta quarta-feira (26), durante a operação Purificação, deflagrada para localizar o investigado.
Segundo informações obtidas pela reportagem, Vitor era apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV) na microrregião de Serrinha e era investigado por envolvimento em mais de dez homicídios. Conhecido pelo apelido “Mister M”, o suspeito costumava ostentar nas redes sociais armas de grosso calibre, incluindo um fuzil AR.10 de uso restrito.
De acordo com a Polícia Civil, o homem estava escondido no município de Maragogi, no litoral norte de Alagoas. A localização dele foi resultado de uma ação integrada entre o Serviço de Inteligência da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Serrinha), forças policiais de Alagoas e Sergipe, a Chefia Geral de Inteligência Integrada da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) e equipes da Rotam da Polícia Militar alagoana.
A polícia informou que Vitor estava na companhia de outros homens quando tentou fugir da abordagem. Houve troca de tiros e o suspeito acabou atingido e morreu no local. Os demais integrantes do grupo conseguiram escapar. Contra Vitor havia dois mandados de prisão — um preventivo e um temporário.
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| Com o traficante, foram apreendidos um revólver calibre .357 com quatro munições deflagradas e duas intactas |
Ainda conforme apuração da polícia, Vitor mantinha domicílios em Alagoas e Sergipe, de onde continuava a comandar o tráfico em Barrocas. Informações de inteligência também indicam que ele frequentava favelas do Rio de Janeiro para se abrigar e manter conexões criminosas.
Possível toque de recolher circula nas redes - Após a morte do traficante, moradores das cidades de Serrinha e Barrocas receberam mensagens em uma rede social sobre um suposto toque de recolher imposto por criminosos da região em retaliação à morte do aliado. Em nota, o 16º Batalhão da Polícia Militar (BPM) negou haver qualquer ameaça concreta e disse que não há motivo para pânico.
“Nenhuma facção criminosa possui força ou legitimidade para intimidar a comunidade. As instituições de segurança pública trabalham de forma integrada, com ações estratégicas contínuas e capacidade plena de resposta a qualquer ameaça”, informou a corporação.
A PM reforçou que denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio dos canal oficial 190.
Fonte: Portal Clériston Silva / PCS
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