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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Coité - Engenheira ambiental rebate acusação da assessoria de comunicação da Prefeitura:

Segundo Juliana Boaventura, estão querendo deixar a condição de vilão para ser vítima e consequentemente mudar o foco da reportagem.
A gravação de uma reportagem feita pela equipe do Custe o Que Custar – CQC da Rede Bandeirantes, do quadro “Proteste Já”, sobre os sérios problemas ambientais que vem prejudicando a saúde pública do município ao longo dos anos, ainda irá ser exibida segundo a produção do programa, na  segunda-feira (18), a noite e será gerada em rede nacional, mas já ganhou grande repercussão na imprensa. A equipe do CQC esteve em Conceição do Coité na quarta, 30, e quinta-feira, 31, onde visitou o matadouro municipal e o lixão, dois problemas que segundo a engenheira ambiental Juliana Boaventura, entra ano e sai ano e ninguém toma providências.
 
A ambientalista foi citada numa matéria escrita pelo assessor de comunicação da prefeitura Val César que inclusive foi publicada aqui no CN, sendo acusada de agredir uma servidora da prefeitura de forma violenta e que a mesma teria passado mal depois de ser empurrada por Juliana e a servidora haviam desmaiado e conduzida ao hospital Almir Passos, onde ficou em observação por algumas horas e ao receber alta se dirigiu para a delegacia para prestar queixas.

A engenheira diante da acusação solicitou do CN o espaço para responder as acusações  e diante do que foi escrito a seu respeito disse que  estará movendo uma ação contra o assessor. “ Ele na condição de ‘porta voz do prefeito’ tinha que fazer isso mesmo, nenhuma autoridade teve a coragem de explicar ao programa e tentaram pegar um momento de mal estar da mulher, não sei dos problemas dela e tentaram sair como vítimas usando a própria funcionaria, tudo isso com o objetivo de mudar o foco da reportagem. 

Gostaria que o pessoal da prefeitura soubesse que meu interesse não é político, ingressei na faculdade, me especializei e pós graduei  para defender a saúde pública de minha cidade independentemente de que esteja governando. Já tenho provas de pessoas com doenças sérias provocadas pela falta de higiene principalmente da carne que as famílias consomem. Vou continuar a luta e sei da seriedade do Ministério Publico e os órgãos responsáveis como ADAB e Ministério da Agricultura, várias cidades se adequaram as normas e o resultado está sendo satisfatório para todos, inclusive aqueles que prestam seus serviços no abate de animais ao meio da lama, do sangue e da fedentina”, desabafou.

Sobre o CQC ela disse que é uma equipe de profissionais que roda o Brasil falando das mazelas em tom de humor e chegou ao conhecimento da produção esse grave problema e espera que possa despertar as autoridades interesse em adequar as normas da portaria 304/ editada em 1996 que segundo ela é possível e muitas cidades já se adequaram. Ela negou que tivesse ocorrido invasão,” o pessoal bateu a porta, uma servidora abriu e eles naquele jeito que estão acostumados em todos os locais entraram rapidamente, eu não podia interferir e nem opinar no trabalho deles”.

A ambientalista formou-se pela Universidade Tiradentes em Aracaju e pós graduou em plano de gerenciamento de resíduos sólidos na UNIFACS.  
Por: Raimundo Mascarenhas - CN

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