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quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Advogada 'porta-voz' de chefe de facção preso em Serrinha é detida em Salvador com R$ 190 mil

Ela foi detida em um imóvel situado na Rua do Bambuí, no bairro de São Caetano, em Salvador, com aproximadamente R$ 190 mil em espécie.
A advogada Poliane França, suspeita de envolvimento em uma facção criminosa, foi presa na manhã desta quinta-feira, 27, durante uma megaoperação da Polícia Civil da Bahia. Ela foi detida em um imóvel situado na Rua do Bambuí, no bairro de São Caetano, em Salvador, com aproximadamente R$ 190 mil em espécie.

De acordo com a Polícia Civil, a advogada é apontada como principal articuladora externa do líder máximo da facção, custodiado no Presídio de Serrinha. "A investigada, que manteve relacionamento íntimo com o chefe da organização, era responsável por transmitir ordens estratégicas, reorganizar territórios, articular cobranças e manter comunicação direta entre internos do presídio e lideranças externas", disse a PC em nota.
O líder da facção com quem a advogada tinha envolvimento amoroso é
Leandro Conceição Santos Fonseca, o "Shantaram"
Segundo apurou a reportagem, o líder da facção com quem ela tinha envolvimento amoroso é Leandro da Conceição Santos Fonseca, vulgo "Shantaram". A ação foi deflagrada pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), com foco em uma organização criminosa baiana com vínculos diretos com facções do Rio de Janeiro e São Paulo.  
Advogada foi encontrada com R$ 190 mil em espécie
Ao todo, 14 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão já foram cumpridos. Entre os alvos estão responsáveis pela contabilidade do tráfico, gerentes territoriais que comandavam áreas em Feira de Santana, Lauro de Freitas, Camaçari, Salvador e outras cidades baianas, além de operadores encarregados do transporte, armazenamento e distribuição de drogas e armas. As ações ocorrem simultaneamente na Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo.
Grupo movimentava milhões com tráfico e lavagem de dinheiro – De acordo com a Polícia Civil, o grupo é responsável pela distribuição de entorpecentes, ataques armados contra rivais, lavagem de dinheiro e também a movimentação milionária de bens e recursos financeiros.
Com a operação, o Judiciário autorizou o bloqueio de contas bancárias que podem chegar a R$ 100 milhões. A medida visa impedir que os acusados utilizem recursos ilícitos para financiar atividades criminosas e custear defesas jurídicas estratégicas.

Bens de luxo bloqueados – A descapitalização do grupo criminoso inclui o bloqueio do acesso a bens avaliados em cerca de R$ 1 milhão, entre eles:  
  • Sete automóveis 
  • Uma moto aquática 
  • Um haras com cavalos de raça 
  • Uma usina de energia solar privada 
Segundo o Denarc, empresas e propriedades eram utilizadas para dissimular lucro ilegal, servindo como ferramenta para a lavagem milionária que fortalecia o poder bélico, financeiro e territorial da facção.

Fonte: Portal Cleriston Silva / PCS

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