Ela foi detida em um imóvel situado na Rua do Bambuí, no bairro de São Caetano, em Salvador, com aproximadamente R$ 190 mil em espécie.
A advogada Poliane França, suspeita de envolvimento em uma facção criminosa, foi presa na manhã desta quinta-feira, 27, durante uma megaoperação da Polícia Civil da Bahia. Ela foi detida em um imóvel situado na Rua do Bambuí, no bairro de São Caetano, em Salvador, com aproximadamente R$ 190 mil em espécie.
De acordo com a Polícia Civil, a advogada é apontada como principal articuladora externa do líder máximo da facção, custodiado no Presídio de Serrinha. "A investigada, que manteve relacionamento íntimo com o chefe da organização, era responsável por transmitir ordens estratégicas, reorganizar territórios, articular cobranças e manter comunicação direta entre internos do presídio e lideranças externas", disse a PC em nota.
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| O líder da facção com quem a advogada tinha envolvimento amoroso é Leandro Conceição Santos Fonseca, o "Shantaram" |
Segundo apurou a reportagem, o líder da facção com quem ela tinha envolvimento amoroso é Leandro da Conceição Santos Fonseca, vulgo "Shantaram". A ação foi deflagrada pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), com foco em uma organização criminosa baiana com vínculos diretos com facções do Rio de Janeiro e São Paulo.
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| Advogada foi encontrada com R$ 190 mil em espécie |
Grupo movimentava milhões com tráfico e lavagem de dinheiro – De acordo com a Polícia Civil, o grupo é responsável pela distribuição de entorpecentes, ataques armados contra rivais, lavagem de dinheiro e também a movimentação milionária de bens e recursos financeiros.
Com a operação, o Judiciário autorizou o bloqueio de contas bancárias que podem chegar a R$ 100 milhões. A medida visa impedir que os acusados utilizem recursos ilícitos para financiar atividades criminosas e custear defesas jurídicas estratégicas.
Bens de luxo bloqueados – A descapitalização do grupo criminoso inclui o bloqueio do acesso a bens avaliados em cerca de R$ 1 milhão, entre eles:
- Sete automóveis
- Uma moto aquática
- Um haras com cavalos de raça
- Uma usina de energia solar privada
Segundo o Denarc, empresas e propriedades eram utilizadas para dissimular lucro ilegal, servindo como ferramenta para a lavagem milionária que fortalecia o poder bélico, financeiro e territorial da facção.
Fonte: Portal Cleriston Silva / PCS



















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