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quinta-feira, 27 de novembro de 2025

COITÉ - O que você faria? Filha de vítima revela como reagiria ao ficar frente a frente com o ex-policial condenado por matar seu pai e comove

A sessão do júri ocorreu nesta quarta-feira (26), durou cerca de 12 horas e foi realizada no Fórum Durval da Silva Pinto, em Coité
Após a condenação do ex-policial Edilson Batista a 30 anos de prisão (saiba mais) pelo assassinato de dois frentistas, ocorridos em 14 de abril de 2022, no bairro Sonho Meu [relembre], uma das filhas das vítimas conversou com a jornalista Rafaela Rodrigues logo após o encerramento do julgamento. A sessão do júri ocorreu nesta quarta-feira (26), durou cerca de 12 horas e foi realizada no Fórum Durval da Silva Pinto, em Conceição do Coité.

Stefane, filha de Manoel
Stefane Pereira, filha de Manoel Pires, relatou ter recebido a sentença com alívio, após mais de dois anos de angústia e espera. Com a jovem, o pai deixou quatro filhos.

“Fiquei feliz com a condenação. Foram anos de sofrimento. Finalmente tivemos uma resposta da Justiça”, declarou.

Vítima
Durante o júri, Stefane contou ter se emocionado profundamente e ficado “devastada” quando a defesa do réu, segundo ela, tentou associar seu pai e a outra vítima, Maurício, a condutas criminosas e supostas ligações com facções.

“Tanto meu pai quanto Maurício nunca tiveram qualquer problema com a Justiça. E ainda bem que o promotor demonstrou a verdade dos fatos”, afirmou.

Apesar da pena de três décadas de prisão, Stefane disse que a família desejava que a condenação fosse ainda maior, pois nenhuma punição é capaz de reparar a perda irreparável.

Vítima
“Nada vai trazer meu pai nem Maurício de volta. A pena nunca vai ser suficiente para isso”
, desabafou.

Ao falar sobre a saudade que sente do pai, Stefane não conteve a emoção: “Eu sinto falta dele todos os dias, mas tem momentos em que aperta ainda mais… no aniversário dele, no Dia dos Pais ou quando alguma situação sai do controle na família. Ele fazia falta antes, e hoje faz muito mais”, disse.

Ste na infância e o pai,  Manoel
Questionada sobre o que diria ao condenado caso pudesse encontrá-lo frente a frente, Stefane respondeu com firmeza: 
“Se eu tivesse essa oportunidade, eu preferiria o silêncio. Viraria as costas e sairia. Nenhuma palavra teria força para trazer meu bem mais precioso de volta.”

A jovem encerrou dizendo que espera que a Justiça cumprida no tribunal sirva ao menos como um alívio à memória das vítimas e como um passo inicial para que a família possa seguir reconstruindo a vida.

Redação do Portal Raízes

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