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Após uma reunião, na tarde desta segunda-feira (22), entre o presidente Marcelo Guimarães Filho, o gestor de futebol do clube, Paulo Angioni e o técnico René Simões, o Bahia decidiu dispensar o atacante Jóbson.
Através de uma nota em seu site oficial, o clube anunciou que o atleta foi "desligado do elenco principal em virtude de uma série de falhas no cumprimento de regras e horários na rotina de treinamentos, concentrações, viagens e jogos, o que vinha causando constragimentos a todo corpo de trabalho do clube".
Mais cedo, em entrevista a uma rádio local, o presidente do Bahia havia afirmado que, neste caso, não haverá boa vontade. "Jobson é uma pessoa que gosto muito, mas temos que separar a pessoa do atleta. O Bahia não é só Jóbson", disse.
Em nota antes da partida com o Santos, da qual Jóbson foi cortado, o Bahia disse que o atacante não cumpriu o horário mais uma vez, "prática que já vem causando um mal estar em todo o grupo". Esta não é a primeira vez que Jóbson se atrasa - ele já perdeu horários de treinamento e já chegou a faltar sem justificativa em outro episódio.
Na coletiva após o jogo contra o Santos, René Simões pediu mais comprometimento do atacante. "Foi uma contratação de risco, a gente sabia. Não foi problema com drogas, mas os horários têm de ser cumpridos", disse. No próximo dia 5 de setembro, a Corte Arbitral do Esporte dá sua sentença ao jogador, que por doping. Em 2009, ele foi pego por duas vezes no exame e admitiu uso de crack.
Julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), ele foi punido por dois anos, mas sua pena acabou reduzia para apenas seis meses. Porém, a Agência Mundial Antidoping (Wada, com sigla em inglês) não concordou com a sentença e apelou à CAS. Caso o jogador seja punido, o Bahia rescinde o contrato automaticamente sem nenhum ônus para o clube. (correio)
