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sexta-feira, 24 de abril de 2020

Coronavírus: Brasil registra 52.995 casos e 3.670 mortes

Dos 52.995 casos diagnosticados, 27.655 pessoas são consideradas recuperadas e outras 21.670 estão em acompanhamento. Informações foram atualizadas até as 14h desta sexta-feira (24)
O Ministério da Saúde registrou 52.995 casos de coronavírus no Brasil e 3.670 mortes até as 14h desta sexta-feira (24), segundo informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Nas últimas 24 horas, foram registrados 3.503 novos casos e 357 novos óbitos. Até agora, do total de casos confirmados, 27.655 pessoas são consideradas recuperadas, correspondendo a 52% dos casos diagnosticados e outras 21.670 permanecem em acompanhamento.

Ministros do STF enxergam crimes de Bolsonaro em discurso de Sérgio Moro

Os ministros do Superior Tribunal Federal (STF) enxergaram diversos crimes do presidente Jair Bolsonaro nas declarações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro nesta sexta-feira (24). A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo.
De acordo com Moro, o presidente queria ter acesso a relatórios de inteligência da Polícia Federal, o que significa advocacia administrativa. Com isso, ele pode ser enquadrado no artigo 321 do Código Penal, que prevê até três meses de prisão para quem "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário".

'As declarações de Moro são uma delação premiada contra Bolsonaro', afirma Rui Costa

O governador Rui Costa (PT) lamentou nesta sexta-feira (24) a saída do segundo ministro do governo Jair Bolsonaro (sem partido) durante a crise do coronavírus em menos de uma semana. “Primeiro o ministro da saúde e agora o ministro da Justiça”, disse Rui sem citar o nome do ex-juiz Sergio Moro, que anunciou saída em coletiva nesta manhã (veja aqui). 
“O país deveria estar focado no combate a Covid-19. As declarações do ministro são praticamente uma delação premiada. O ministro saiu afirmando que o presidente da República quer colocar no comando da PF, uma pessoa que ele possa ligar e pegar dados de investigações. Isso é uma confissão de que o presidente pretende cometer crimes de responsabilidade”, argumentou Rui durante Papo Correria.

12% dos casos da Covid-19 na Bahia são de profissionais da saúde; Rui fala de descuidos

O governo do estado ordenou a testagem de todos os profissionais de saúde do Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, e do Hospital Base, de Itabuna, após o aumento de casos da contaminação de profissionais de saúde com o novo coronavírus. A região sul do estado é um dos novos focos da doença.
Durante Papo Correria desta sexta-feira (24), Rui declarou que 12% dos casos da Covid-19 de toda a Bahia são de profissionais de saúde e que a contaminação entre médicos e funcionários pode ter acontecido por descuido dos trabalhadores no horário de descanso.

Moro confirma saída do governo Bolsonaro em pronunciamento: 'Interferência política'

Em pronunciamento realizado na manhã desta sexta-feira (24), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, confirmou a sua saída do governo federal. A entrega do cargo acontece após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Durante o pronunciamento, Moro citou "inteferência política" na exoneração.
O Diário Oficial da União (DOU) de hoje trouxe a exoneração de Maurício Valeixo do posto de diretor-geral do órgão (veja aqui), contrariando Moro, que avisou que se demitiria se isso fosse feito. Pelo menos até a noite de quinta (23), outros ministros tentavam negociar a permanência do ex-juiz no governo, mas a demissão do comandante da PF antes da conclusão das tratativas pode ter atrapalhado a reversão. 

Dólar bate R$ 5,58 e renova recorde histórico

O dólar opera novamente em alta nesta sexta-feira (24), renovando máximas históricas de cotação nominal (sem considerar a inflação), com a tensão política em torno da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal e expectativa do anúncio de saída do ministro da Justiça, Sérgio Moro, do governo. 
Às 9h23, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,5562, em alta de 0,50%. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,5822 – novo recorde intradia. Na véspera, o dólar encerrou o dia em alta de 2,21%, a R$ 5,5285, novo recorde nominal de fechamento. Na máxima do dia durante os negócios, chegou R$ 5,5300. 

Gráfico mostra redução da taxa de transmissão diária de Covid-19 na Bahia

A Bahia registrou uma redução drástica da taxa de transmissão diária de Covid-19, segundo dados apresentados pelo secretário de Saúde do estado, Fábio Vilas-Boas, nesta sexta-feira (24).
A taxa de contágio diário, que estava em 40% no dia 16 de março, agora é de 9%, um índice animador, mas ainda considerado alto pelo governo do estado. 

Bolsonaro destaca ponto de exoneração de Maurício Valeixo: 'A pedido'

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), utilizou o Twitter na manhã desta sexta-feira (24) para se posicionar a respeito da exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Na publicação, Bolsonaro destacou que a demissão ocorreu "a pedido".
Considerado braço direito do ministro da Justiça Sérgio Moro, Maurício Valeixo assumiu o cargo em novembro de 2018, antes mesmo de Bolsonaro assumir posse como presidente. Ele foi escolhido por Moro.

Bolsonaro terá vida difícil se quebrar tradição da PF ao indicar novo diretor, diz coluna

O presidente Jair Bolsonaro pode ter a vida dificultada se quebrar uma tradição de décadas da Polícia Federal na hora de indicar o substituto de Maurício Valeixo no comando da corporação.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, são os policiais federais, geralmente, superintendentes regionais, que indicam uma série de nomes para o presidente escolher um à função de diretor-geral da PF. Se Bolsonaro quebrar essa tradição e impor um nome aos policiais, a corporação deve rejeitar com vigor.

Bolsonaro quer diretor da Abin para substituir Valeixo na PF

Com Maurício Valeixo fora do comando da Polícia Federal (PF), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer nomear o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, para o cargo de diretor-geral do órgão.
A informação é do Blog da Andreia Sadi, no G1. A publicação lembra que Ramagem foi o chefe da equipe de segurança do presidente no período de campanha eleitoral em 2018.