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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Chuvas invadem casas e famílias relatam perdas de móveis, roupas, alimentos e até documentos

Alguns estão contando com a solidariedade de vizinhos e amigos para dormir e se alimentar.
As chuvas que estão caindo em Feira de Santana desde quinta-feira (23) deixaram muitos estragos em vários bairros de Feira de Santana. Um dos bairros onde muitos moradores tiveram problemas foi o Campo Limpo. Moradores relataram ao Acorda Cidade que perderam móveis, roupas e alimentos. Alguns estão contando com a solidariedade de vizinhos e amigos para dormir e se alimentar.
“A chuva veio e invadiu a casa toda, deu um metro de altura e acabou com tudo. Tiveram que me tirar daqui, onde moro com meu marido e minha filha. Perdi a geladeira, raque, três colchões, três guarda roupas, as roupas, documentos, fogão, armário, sofá, tudo. Só o botijão de gás ficou. Se a ajuda vier é bem vinda, pois a situação tá difícil. Eles precisam colocar uma manilha grossa e tirar o bueiro do bairro Cidade Nova que cai água pra cá. Se houver necessidade vou ter que sair de casa. Tem que vir alguém que entende pra analisar a estrutura da casa. Agora tô ficando na casa de vizinhos”, relatou a moradora Maria Meire Leal dos Anjos.
A moradora Maura Araújo Gomes contou ao Acorda Cidade que hoje ela e as filhas só almoçaram por que contaram com a ajuda de vizinhos. Ela afirmou que mora no bairro Campo Limpo desde setembro do ano passado de aluguel, na Rua Campos, e que foi surpreendida pelo volume de água de subiu de forma muito rápida.

“Eu me senti um pouco mal e fui na UPA. Por volta das 16h30 voltei pra casa e começou a chover. Fui no mercado com minha filha e quando voltei a água já estava alta, mas ainda não tinha invadido. Foi questão de cinco minutos pra invadir totalmente. A gente tentou conter a água, mas foi muito rápido. Perdi fogão, geladeira, guarda roupa, cama”.
Segundo a moradora, prepostos do município estiveram no local e conversaram a respeito do abrigo provisório, já que a casa dela tem muita lama e tem um cheiro forte de esgoto, pois a água da rua invadiu.
 

“Foi muita água com lixo, esgoto e está fedendo. Dentro de casa deu na faixa de 50 centímetros de altura de água. A casa é bem estruturada e mesmo assim aconteceu isso. É uma situação complicada, pois estou sem trabalhar, com duas filhas dentro de casa, sem comida já que molhou tudo. Hoje almocei por que os vizinhos ajudaram”, relatou.
O diretor do Departamento da Proteção Social do SUAS, Cristiano Queiroz, informou que em torno de 16 equipes estão trabalhando nas comunidades. Segundo ele, nesse primeiro momento as equipes estão organizando através das unidades do Craes, que estão fazendo o mapeamento das necessidades dos usuários do Sistema Único da Assistência.
Além disso, Cristiano Queiroz informou que está junto com equipes da Defesa Civil, com seis profissionais de abordagem social onde, dentro dessa perspectiva, estão garantindo ações nas situações de vulnerabilidade.

“Nesse momento estamos fazendo o mapeamento, buscando as famílias que precisam de algum tipo de benefício eventual como auxílio moradia, alimentação. Outra perspectiva é a questão do abrigamento, estão estamos organizando o abrigo que possivelmente vai funcionar no estádio Oyama Pinto para receber essas famílias que não tem onde ficar até essa situação se resolver”, informou, acrescentando ainda que as equipes estão tentando organizar um ponto de coleta de alimentos e roupas, onde a população poderá colaborar através de doações.
A coordenadora da Defesa Civil, Anna Karoline Rebouças, informou que as equipes analisam a estrutura das casas e como as maiores ocorrências são de alagamentos, se não tiver condições da pessoa ficar em casa, a Defesa Civil indica que ela saia de casa.
 
“Infelizmente algumas pessoas não querem sair, como ocorreu na quinta a noite no Bairro baraúnas. Mas a Defesa Civil está trabalhando para atender às emergências que a gente recebe através do 156 e através do Corpo de Bombeiros . A gente está indo com uma equipe em campo, junto com o pessoal do Desenvolvimento Social, realizamos o cadastro das famílias e necessitando que essas famílias saiam de casa, já são encaminhadas para o abrigo que a prefeitura está disponibilizando”.

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Por Ed Santos repórter do Acorda Cidade

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