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sábado, 5 de julho de 2025

‘De graça e para todos’: jornalista americano se surpreende com atendimento no SUS após acidente no Brasil

Matéria foi publicada no The Washington Post e aponta o SUS como maior sistema de saúde pública do mundo
Fotos: Reprodução
O jornalista Terrence McCoy, correspondente do The Washington Post no Brasil, relatou em uma matéria publicada no último domingo (30) a experiência que teve ao ser atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) após sofrer um acidente em Paraty, no Rio de Janeiro. Ele se feriu na cabeça ao tentar fechar o porta-malas do carro e ficou impressionado com a eficiência do atendimento e o fato de não ter pago nada por ele.

Crédito: Reprodução
McCoy
contou que estava voltando para o Rio com o filho, que tinha febre, quando foi atingido na cabeça pela tampa do porta-malas, causando um corte com forte sangramento. Uma ambulância foi acionada e o levou ao Hospital Hugo Miranda, em Paraty. No local, passou por avaliação médica, levou pontos, fez um raio-X, uma tomografia e recebeu medicação. Segundo ele, ninguém perguntou por documentos ou plano de saúde.

Na publicação, o jornalista reconheceu que o SUS tem falhas, como filas longas, greves e falta de financiamento, mas avaliou que, mesmo com esses problemas, oferece mais acesso à saúde do que nos Estados Unidos. Ele comparou a experiência com a realidade do sistema de saúde americano, onde o atendimento gratuito praticamente não existe.  

Crédito: Reprodução
“Em um momento em que o acesso à saúde continua sendo um dos temas mais divisivos em Washington – e o Escritório de Orçamento do Congresso estima que a principal proposta legislativa interna do presidente Donald Trump poderia deixar milhões de americanos sem seguro -, minha admissão inesperada em um hospital público brasileiro serviu, de certa forma, como uma lição sobre um sistema fundamentalmente diferente”
, escreve o jornalista. “A saúde é um direito básico no Brasil, garantido pela Constituição. Todos os seus 215 milhões de cidadãos – além de 2 milhões de residentes estrangeiros – têm direito a atendimento gratuito no que se tornou o maior sistema público de saúde do mundo”.  

Seu filho também foi atendido em Paraty, diagnosticado com amigdalite após uma hora de espera. “A conta do hospital do meu filho foi a mesma que a minha: US$ 0”, escreveu. Leia a matéria original (em inglês).  

Por: Carol Neves | Correio

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