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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

ICHU-Profissionais de Saúde e Educação participam de capacitação sobre Hanseníase

Os profissionais de Saúde e Educação do Município de Ichu-Bahia participaram na última quinta Feira, 11 de Agosto de uma Capacitação sobre Hanseníase, que é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o  Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, no en­tanto poucos adoecem. A doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. (portalsaude.gov.br)

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica do município, Ruany Almeida deu início ao encontro lembrando a todos que este evento é o ponta pé inicial do programa saúde na escola (PSE) e que para que as atividades ocorram na escola é preciso que todos os profissionais envolvidos, sejam conhecedores do que será aplicado.

Carlos Tadeu, Secretário de Educação, destacou a parceria entre as duas secretarias e lembrou que estará sempre disposto a colaborar com os eventos do município.

Denieire Santiago, Enfermeira e coordenadora da Atenção Básica, disse estar realizando um sonho. para ela, a equipe de saúde já vem desenvolvendo atividades nas escolas sobre a Hanseníase como a ficha de autoimagem, porém percebe que estas não estão sendo preenchidas e que isso se deve a falta de conhecimento e identificação real do que pode ser a doença. "Como  houve 07 casos no município em 2015, número considerado alto para uma população tão pequena, creio que há mais casos escondidos por falta de conhecimento. quando os mediadores procuram trabalhar o problema, este fica mais fácil de ser identificado e resolvido".-Denieire.

O mediador da capacitação, Dr Robson Reis, médico responsável pelo programa de Hanseníase em algumas cidades da região sisaleira,  falou do preconceito, da falta de conhecimento, e informação da Hanseníase. Sobre os números de caso, o Brasil só perde para a Índia, preocupando as autoridades de saúde pública no país. Segundo ele, o tratamento é simples e quando diagnosticada  e tomada a primeira pílula, deixa de ser transmissível. sobre o período de tratamento, este pode durar de 06 meses até 01 ano, a depender do tipo de hanseníase.
alguns sintomas foram destacados durante o encontro:

Considera-se um caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais cardinais e que necessita de trata­mento poliquimioterápico:
  • lesão(ões) e/ou área(s) da pele com alteração de sensibilidade;
  • acometimento de nervo(s) periférico(s), com ou sem espessamento, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; e
  • baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico.
O encontro foi realizado no auditório da Escola Municipal Aloísio Cedraz e durou cerca  de 04 horas.
Por Cida Carneiro/Fotos: André Luiz

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