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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Bolsonaro ataca Moraes e promete recorrer de decisão sobre investigação de rádios

Em coletiva de imprensa, Bolsonaro acusou Alexandre de Moraes de ser parcial em decisão e beneficiar Lula
Ao convocar uma coletiva de emergência na noite desta quarta-feira (27) após a 
decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de rejeitar o pedido de investigações sobre suposta irregularidade em inserções eleitorais nas rádios, o presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou o magistrado de "inverter o processo" e anunciou que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Mais cedo, ao decidir sobre o caso, Moraes afirmou que a campanha levantou suposta fraude às vésperas da eleição sem qualquer indício mínimo de prova. Por isso, acionou o Procurador-Geral Eleitoral, Augusto Aras, para apurar uma possível tentativa de tumultuar as eleições.

"O senhor presidente do TSE recebeu as provas no tempo hábil, o nosso pessoal virou a noite trabalhando, eu por vezes fui acordado, cochilei, e prestamos as informações na hora certa. Me surpreende simplesmente inverter o processo. Nos acusaram de gastar dinheiro do fundo partidário com empresas para fazer auditoria", afirmou Bolsonaro nesta noite em Brasília.

Em seguida, o mandatário afirmou que sua campanha deverá contratar uma nova auditoria para insistir na tentativa de investigação e acusou o grupo do ex-presidente Lula (PT) de ter sido beneficiado com a suposta irregularidade.

"No que depender de mim, será contratada, que será mais uma prova - se bem que eu acho que nem precisava de mais - de que as inserções foram realmente potencializadas e muito para o outro lado. Dezenas de milhares para o outro lado, e para o nosso, quase zero. Isso desequilibra o processo democrático", acrescentou.

Por fim, Bolsonaro afirmou que foi prejudicado e disse que "eleição se decide no voto". "Sabemos que está em cima, as eleições estão aí, mas o meu lado está sendo - ou melhor - foi muito prejudicado, e não foi de agora. Espero que haja serenidade por parte das autoridades de Brasília porque eleição se decide no voto. E aquele que tiver mais votos dentro da urna, deve assumir aquele cargo na data adequada", finalizou.

Por Daniel Brito / bnews.com.br

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