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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Valente-Sisal Baiano tem certificação internacional e abre o mercado para fora do país:

A produção de sisal baiana deve ganhar novos mercados nos próximos meses. Em Valente, a 238 quilômetros de Salvador, a Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb) foi certificada com a ISO.

A sigla em inglês significa Organização Internacional para Padronização. Com a certificação, concedida pelo Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), a diretoria da Apaeb espera que o sisal seja utilizado, inclusive, pelo setor automobilístico nacional e internacional.

O reconhecimento que amplia as possibilidades de novos negócios é fruto de uma ação do programa Progredir, da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que apoia o Arranjo Produtivo Local (APL) do Sisal.

A certificação foi concedida porque se constatou que a Apaeb segue à risca orientações como utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos trabalhadores associados, ausência de trabalho infantil e danos evitados ao meio ambiente.

A produção de 140 máquinas desfibradoras, que evitam a mutilação de quem as opera, viabilizada por meio de um convênio entre o governos estadual e federal, foi outro fator que contribuiu para que a ISO fosse concedida à entidade.

Produção

Segundo o diretor-executivo da associação, Ismael Ferreira, o sisal é a principal atividade econômica da região. “Há muito tempo discutimos a possibilidade de novos usos para a fibra. Entre essas discussões está a utilização pela indústria automobilística. Para isso precisávamos realizar todo um trabalho de certificação, inclusive a ISO 9001”.

Peças como parachoques, caixas de vidro, painéis e maçanetas internas poderão ser confeccionadas na produção de automóveis, utilizando um composto que usa partes iguais (1/3) de sisal, polipropileno e plástico reciclado.

“Ao ser submetido a um processo de aquecimento, esse material pode ser moldado e transformado em diversos acessórios do veículo”, explicou Ferreira. Ele informou que a Ford já demonstrou interesse em usar o material. Informações da Agecom.

Extraído do site interior da bahia.

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