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terça-feira, 12 de agosto de 2025

‘Eu não me vendo’, diz prefeito de Coité sobre procurar Jerônimo Rodrigues

O gestor argumenta que não pode negociar uma escola para apoiar o governador que tem a pior educação do Brasil
Marcelo na Sessão da Câmara do dia 11/08/25. A primeira aparição no local depois de reempossado
O prefeito de Conceição do Coité, Marcelo Araújo, do União Brasil, afirma que o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), sabe das necessidades da cidade e do seu povo e que não irá ‘se vender’ para que o município possa receber verbas do governo baiano. “Algumas pessoas chegam para mim e falam: ‘Prefeito, por que você não procura o governador do estado? O governador do estado está dando tudo, se você procurar o governo do estado, pode ter certeza que ele vai dar o que você pedir para Coité’ E eu falo a quem me procura e diz isso: eu não me vendo”, diz o gestor, que faz oposição ao governo.


Marcelo Araújo ressalta ainda que o governador Jerônimo Rodrigues sabe das necessidades de Conceição do Coité, cidade que possui uma população estimada em 67.825 habitantes, segundo o último Censo do Ibge. “O governador do estado tem um deputado da bancada dele que sabe de todas as nossas necessidades. Não precisa que o prefeito vá se humilhar e pedir coisas para Coité, porque ele sabe. Se ele quisesse fazer ele fazia”, avalia.  

Para o prefeito, a falta de investimentos no município ocorre, principalmente, por uma estratégia de barganha política. “Por que não faz? Porque ele quer é negociar e eu não negocio princípios, eu não negocio valores. O que está em jogo não é somente a governabilidade de Coité, não. O que está em jogo é o futuro da Bahia, o futuro do Brasil”.  

O mandatário defende ainda que ao se negar a negociar com o governador o que está em jogo são seus princípios éticos. “Eu não posso negociar uma escola para apoiar o governador que tem a pior educação do Brasil. Eu não posso apoiar em troca de uma pavimentação asfáltica o governador que tem a pior segurança pública do Brasil, onde os nossos filhos não podem sair às ruas”, pontua.  

Ele também aproveita para debruçar sua análise sobre o índice de homicídios na Bahia, que segundo indicadores de segurança, é considerado um dos piores. “É o pior de todos. Como é que eu posso aceitar isso? Por questão política? Por conveniência política? É por isso que esse Brasil está onde está”, lamenta o gestor.  

Fonte: Correio

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