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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Feira: Júri popular condena assassino de Betuca a 28 anos de prisão por 4 a 0

Manifestantes levaram faixas para pressionar a condenação 
Iniciado por volta das 9h desta terça-feira (12), o júri popular a que foi submetido o senhor Paulo Cristiano Cunha de Souza, acusado de botar fogo no corpo e matar o motorista Alberto Silva (Betuca), foi concluído quase à meia-noite.

Em razão de o Fórum Felinto Bastos estar em reforma, o júri foi realizado no Auditório Central da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), na cidade DE Feira de Santana. 

Como era esperado, o acusado de praticar o crime bárbaro, senhor Paulo Cristiano Cunha de Souza, foi condenado a 28 anos e sete meses de prisão.  Quatro dos jurados votaram a favor da condenação de Paulo Cristiano, enquanto um votou favorável. Mas o resultado considerado é de 4X0, já que o juiz leva em conta apenas os quatro primeiros votos.

Inicialmente, Paulo Cristiano permanecerá em liberdade durante 30 dias, período em que o seu advogado poderá recorrer da sentença.

De acordo com informações colhidas por nossa reportagem, durante todo o dia, até às 14 horas as testemunhas de defesa e acusação já haviam sido ouvidas. Paulo Cristiano só foi ouvido durante a tarde.

Segundo Aldemir, filho de Betuca, as testemunhas de defesa se contradisseram, a mesma análise ele fez sobre o que falou o acusado. "Acho difícil ele escapar sem uma condenação", disse Aldemir antes da conclusão do julgamento.   

Por volta das 19h30, houve um intervalo para descanso, mas o júri retomou logo em seguida, encerrando-se quase à meia-noite.

Como estava previsto, um ônibus de Riachão do Jacuipe levou várias pessoas até Feira de Santana para acompanhar o julgamento de perto.

Como foi o crime
O crime bárbaro deixou a população de Riachão chocada e triste na noite do sábado, dia 05 de maio de 2012. Após a noticia de que o motorista Alberto Santos Silva (Betuca) teve o corpo queimado pelo próprio cunhado, foi grande a movimentação no Hospital Municipal da cidade.

Segundo as informações, Betuca, como a vítima era conhecida, chegou à residência de sua filha Aldimira, onde estava morando, por volta das 22 horas do sábado. Quando estava no hall da casa, descansando numa rede, o seu cunhado Cristiano colocou fogo em seu corpo, usando gasolina. O suspeito foi visto por vizinhos, que denunciaram o fato.

Betuca foi socorrido pela filha, que estava dentro de casa e percebeu as chamas avançando sobre o corpo do pai. De acordo com as informações colhidas pelo Interior da Bahia, as chamas queimaram bastante o corpo de Betuca, que foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Antes, ele ainda recebeu os primeiros socorros no Hospital Municipal de Riachão do Jacuipe.

Em Salvador, a vítima passou por uma delicada e longa cirurgia. Sua ex-esposa Miriam e os dois filhos lhe acompanharam. Apesar da gravidade, a filha Aldimira ainda conseguiu falar com o pai no dia seguinte, no domingo, pela manha. “Consegui falar com ele e me disse que as dores tinham aliviado mais, e estava se sentindo melhor”, disse a filha, esperançosa.

Como é praxe, o Posto Policial que fica localizado junto ao HGE interroga sempre as pessoas que são vítimas de agressões graves. No depoimento à Policia, Betuca ainda conseguiu revelar que o seu agressor havia sido Paulo Cristiano, o que se tornou uma peça fundamental para o processo.

Da redação/ Foto: Aldemir/Reprodução do Interior Da Bahia

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