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sábado, 10 de dezembro de 2016

CORRUPÇÃO: O BRASIL QUE NOS ENVERGONHA

Arthur Maia recebeu R$ 250 mil não declarados da Odebrecht em 2010, aponta delator
O deputado federal Arthur Maia (PPS) recebeu R$ 250 mil em 2010 do Grupo Odebrecht e o recurso não aparece na prestação de contas da Justiça Eleitoral. Segundo o ex-executivo da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, o parlamentar fez uma solicitação de apoio à campanha e recebeu uma “contribuição em valor diferenciado”, “tendo em vista a capacidade demonstrada, bem como pelo fato de este ser baiano e possuir confiabilidade dentro da empresa”. “Foram pagos R$ 250 mil, operacionalizados pela equipe de Operações Estruturadas, para o codinome ‘Tuca’”, explica Melo Filho, detalhando as datas em que foram realizados os três pagamentos, entre agosto e outubro de 2010. Já em 2014, Arthur Maia teria recebido a contribuição de maneira “oficial”. O ex-executivo cita a cifra de R$ 349 mil, porém na prestação de contas de Maia junto à Justiça Eleitoral aparecem apenas doações da Braskem S/A, que somam R$ 129 mil. (por Fernando Duarte)

Pré-delação da Odebrecht: Sob codinome 'Feia', Lídice recebeu R$ 200 mil em 2010
Durante o pleito em que se elegeu senadora pela primeira vez, 2010, Lídice da Mata (PSB) recebeu R$ 200 mil da Odebrecht, revelou delação premiada do ex-executivo da empresa Cláudio Melo Filho. Sob codinome "Feia", a ex-prefeita de Salvador já mantinha uma "relação histórica" com a empreiteira, que conhece e admira, segundo o documento. "Eu acreditava na sua eleição como Senadora pelo momento político na Bahia, pois ela era da chapa do governador eleito Jacques Wagner", afirmou Melo Filho. Após a eleição, o ex-executivo disse ter solicitado apoio direto para que Lídice ajudasse um projeto do Instituto de Hospitalidade na capital baiana, que teria relação com a Fundação Odebrecht. "Este projeto era vinculado a Secretaria de Turismo da Bahia, cujo secretário, Domingos Leonelli, era indicado pelo PSB, partido da Senadora. José Filho me relatou o descaso dela com o assunto, pois nunca recebeu sequer um retorno", acrescentou. De acordo com a delação, a senadora ainda foi contatada em março de 2012, junto a outros parlamentares, para legislar a favor do Projeto de Resolução do Senado Federal n. 72/2010. Por meio de nota, a senadora afirmou que as doações das campanhas estão dentro da legalidade. "As minhas contas foram devidamente aprovadas pelo TSE e estão disponíveis em seu site oficial", aponta Lídice. (por Renata Farias)

Jutahy Jr. recebeu R$ 350 mil da Odebrecht e ainda conseguiu R$ 50 mil para Adolfo Viana
O fato de ser eleito deputado federal há oito legislaturas contou a favor de Jutahy Magalhães Jr. (PSDB-BA) para que a Odebrecht ter ajudado “de maneira relevante” as campanhas do parlamentar em 2010 e 2014. A informação foi confirmada pelo ex-executivo do Grupo Odebrecht, Cláudio Melo Filho, que afirmou ter colaborado com R$ 350 mil para a campanha de 2010 do tucano. No mesmo ano, Jutahy Jr. ainda interveio para uma doação de R$ 50 mil para a campanha do deputado estadual Adolfo Viana (PSDB). “Jutahy Magalhães Jr. é um político historicamente ligado à Odebrecht, inclusive por meio de amizades e relações familiares. Este deputado sempre se valeu do histórico político da sua família”, descreveu o delator, ao falar do codinome “Moleza”. “Sem dúvida que ajuda a Bahia nos seus discursos desenvolvimentistas e conhecendo os investimentos da Odebrecht no estado era visto com um aliado para defesa de interesses afetos a estes investimentos. Sua projeção nacional deveu-se a sua estreita relação com o PSDB de São Paulo, especificamente com o Senador José Serra. O deputado sempre foi bastante atuante e por algumas vezes exerceu cargo de liderança em seu partido”, explica Melo Filho. Na prestação de contas de 2010 de Jutahy Jr. não constam recursos diretamente doados por empresas do Grupo Odebrecht. No relatório de Adolfo constam doações de Jutahy Jr., porém sem menção a empresas ligadas à holding Odebrecht. Citado com o codinome “Jovem”, Adolfo Viana poderia ser também o “Menino” que recebeu ainda outros R$ 50 mil e cujas contrassenhas se confundem. (por Fernando Duarte).

Aleluia recebeu R$ 300 mil da Odebrecht em 2010; valores não aparecem na Justiça Eleitoral
Candidato ao Senado em 2010, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) recebeu R$ 300 mil do Grupo Odebrecht, de acordo com o ex-executivo Cláudio Melo Filho. Aleluia é citado sob o codinome “Missa” e aparecia, na concepção do delator, “como um defensor da Bahia e de seus problemas”. “Certamente, na minha visão, ele poderia ser um ponto de entrada para discussão de temas da região Nordeste, como ocorreu quando da questão da grave crise de energia que afetaria as empresas eletrointensivas do Nordeste”, detalha Melo Filho. Apesar da citação, na Justiça Eleitoral não consta o valor citado por Melo Filho na delação premiada como doação de empresas do Grupo Odebrecht diretas ao então candidato ao Senado. (por Fernando Duarte).

‘Goleiro’, Paulo Magalhães Jr. recebeu R$ 50 mil mesmo com prognóstico negativo em 2010
Vereador eleito de Salvador, Paulo Magalhães Jr. (PV) recebeu R$ 50 mil não declarados do Grupo Odebrecht quando tentou ser deputado estadual em 2010 – o que acabou não acontecendo. De acordo com o ex-executivo da empresa, Cláudio Melo Filho, o grupo não acreditava que Magalhães Jr., cujo codinome era “Goleiro”, seria eleito, “pois não tinha uma base de sustentação que o levasse a ter voto suficiente”, porém a relação pessoal acabou pesando para a doação. “Outro fator que contribuiu para a decisão da empresa sobre o pagamento é o fato de ele pertencer à Família Magalhães, tendo pai como deputado federal e parentes históricos de peso na política baiana”, cita Melo Filho. Magalhães Jr. seria ainda “Trave”, pois os codinomes/ senhas se confundem para pagamentos similares. Este segundo codinome recebeu outros R$ 50 mil do Grupo Odebrecht. (por Fernando Duarte)

Colbert Martins foi ‘ajudado’ por Odebrecht após pedido de Geddel Vieira Lima
Vice-prefeito eleito de Feira de Santana, o ex-deputado federal Colbert Martins (PMDB-BA) recebeu uma doação de R$ 150 mil do Grupo Odebrecht após um pedido do ex-ministro Geddel Vieira Lima em 2010. Segundo o ex-executivo da companhia, Cláudio Melo Filho, a Odebrecht não possuía proximidade com Colbert Martins, identificado com o codinome "Médico", porém a iniciativa tentava “reforçar a liderança que o PMDB da Bahia poderia ter no Congresso”. Na prestação de contas do então candidato a deputado federal não consta nenhuma doação direta de empresas ligadas ao Grupo Odebrecht. Apesar do apoio, o peemedebista acabou não eleito e assumiu o mandato temporariamente como suplente. (por Fernando Duarte)

Com foco na Secretaria de Esportes, Daniel Almeida recebeu R$ 100 mil da Odebrecht
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) recebeu, em 2010, R$ 100 mil do Grupo Odebrecht. De acordo com delação premiada do ex-executivo da empresa, Cláudio Melo Filho, a solicitação foi feita porque o partido do parlamentar com codinome "Comuna" detinha, à época, a secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, sob comando de Nilton Vasconcelos. "Como tínhamos vencido a concessão para a Fonte Nova, seria uma forma de mantermos uma interlocução qualificada, sobretudo em razão da Copa do Mundo", explicou o ex-executivo. O fato de Daniel Almeida fazer parte da base aliada do Governo da Bahia também foi citado como ponto a seu favor. (por Renata Farias)

Fonte: Bahia Notícias

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