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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Mesmo enfrentado a crise da Covid-19, Empresa Plastsag em Salgadália não promoveu demissão

Foi noticiado no início do mês de abril pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) que mais de 1 bilhão de pessoas corriam risco de demissão ou corte de salário em consequência da crise mundial na economia provocada pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) e de lá para cá infelizmente vem se cumprindo.
Em Conceição do Coité, município do Território do Sisal da Bahia, mais precisamente no Distrito Salgadália, está instalada a indústria de reciclagem PLASTSAG principal geradora de emprego daquela comunidade, e se depender da sua diretoria não entrará nestas estatísticas de desemprego.

O Calila Notícias conversou com o diretor-sócio da empresa, Fagner Ferreira, ele não escondeu a dificuldade que já vem enfrentando, mas garante que fará de tudo para manter o quadro de colaboradores (funcionários). Fagner é filho de Francisco Apolônio, conhecido Chico de Salgadália que fundou a empresa no distrito, ambos deram a contribuição ao município de Coité quando estiveram a frente da Secretaria da Indústria e Comércio, Fagner  cumpriu essa missão mais recentemente e deixou a pasta a quase um mês.
Fagner mostra o balde usado na construção, um dos 40 itens fabricados pela Plastsag
Segundo Fagner está difícil a situação para todas empresas, ele relatou que a Plastsag para atender a demanda  funcionava em três turnos, mas com a pandemia no mundo atingiu em cheio todas elas, no caso da Plastsag  diminui para um turno e meio, mas manteve todos os funcionários.

“A pandemia veio para dar um alerta a toda nação e serviu para frear algumas coisas, mas também está trazendo sérias consequências. Assim como a maior parte do comércio parou, principalmente na região sisaleira onde temos uma grande clientela, as consequências chegaram, pois, fornecemos embalagens e com os decretos que determinavam o fechamento do comércio de seguimento considerado não essencial, atingiu em cheio nossa empresa o que fez com que buscássemos a readaptação”, contou Fagner.
De acordo com o empresário, a Plastasag funcionava 24h (três turnos) de segunda a domingo e foi obrigada a reduzir pela metade, “mesmo assim não demitimos ninguém e nem pretendemos fazer isso, porque entendemos a necessidade do trabalhador. Demos férias a alguns deles, antecipamos as férias de outros, tudo atendendo o que reza a legislação, graças a Deus nessas duas últimas semanas o comercio de Coité e algumas cidades reabriram e conseqüentemente tem aumentado os pedidos, vamos aguardar dias melhores, nossa intenção não é demitir ninguém, porque nós temos uma responsabilidade social e sabemos o quanto cada um dos nossos colaboradores necessitam do emprego, assim como nós precisamos deles,” reconhece.

Segundo Fagner, a Plastasag gera cerca de 55 empregos diretos e outras dezenas de indiretos, somente Salgadália e comunidades da região do distrito.

A Plastasag  assim como todas as industrias não entraram na lista para suspender os trabalhos diante da pandemia, mas procurou atender minuciosamente o que pede os órgãos de saúde pública para evitar a propagação do novo Coronavírus (Covid-19).
Lavatórios para higienização está em alguns pontos da área da empresa
Ferreira disse que antes da Covid-19, sempre procurou seguir a risca a determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT)  oferecendo os EPI,s (Equipamento de Proteção Individual) a todos os colaboradores que são supervisionados por um técnico de segurança. Com a publicação dos decretos municipal e estadual foram feitas algumas adequações para evitar aglomerações, inclusive diminuiu a quantidade de pessoas na área de produção, a comunicação passou a ser mais por celular, reduziu a presença de terceiros na empresa. Além de tudo isso, foram feitos alguns lavatórios para lavagem permanente das mãos dos colaboradores e dos clientes, sendo todos produzidos com materiais reaproveitáveis,
“Estamos fazendo higienização dos nossos carros e caminhões na chegada e na saída, na tentativa de proteger ao máximo nossos funcionários para que não venham  a serem infectados com esse terrível vírus”.

Fagner aproveitou para deixar uma mensagem para cada trabalhador neste 1º de Maio, Dia Mundial do Trabalho.

“Eu tenho como filosofia de vida que trabalhador não é só aquele que tem a carteira assinada ou que bate ponto. Trabalhador pra mim é aquele que de alguma forma consegue levar o alimento para dentro de casa. Para os meus colaboradores (funcionários)  peço a Deus para que possamos reunir condições de estarmos juntos agora e no futuro. Dizer a eles que são pessoas fundamentais para empresa, se eles se sentem agradecidos por a gente proporcionar a satisfação de pode levar o pão pra sua casa, saibam que através de vocês o alimento chega a nossa mesa também. Costumo dizer que eu, juntamente com meu pai e minha família não conseguiríamos fazer tudo sozinhos, por isso contamos com nossos competentes colaboradores para tocar a empresa. Aos demais trabalhadores de outras empresas, público, o autônomo, tenhamos paciência, está difícil e o mundo inteiro sofre com o mesmo problema depois de mais de cem anos, é algo novo pra todos nós, vamos nos preservar, vamos superar essa fase e em breve voltaremos a viver dias melhores”, concluiu Fagner Ferreira.

Do Calila Notícias

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