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terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Após 30 anos, Banco Central decreta fim de cédulas clássicas do Plano Real

A determinação, publicada no Diário Oficial da União em julho de 2024, orienta que os bancos passem a recolher essas notas durante operações cotidianas
Foto: Reprodução/Arquivo/Banco Central do Brasil
O Banco Central do Brasil começou a remover, de forma definitiva, as cédulas da primeira família do Real — lançadas em 1994, no início do Plano Real.


A determinação, publicada no Diário Oficial da União em julho de 2024, orienta que os bancos passem a recolher essas notas durante operações cotidianas. Apesar da mudança, a autoridade monetária reforça que todas as cédulas antigas continuam valendo e podem ser usadas normalmente.  

Modernização  
Segundo o BC, a medida faz parte de um processo de modernização do dinheiro em circulação e busca retirar de uso notas muito desgastadas, cujo estado físico já compromete a leitura dos itens de segurança.  

Atualmente, essas cédulas representam apenas uma pequena fatia do papel-moeda ainda em mãos da população, mas o desgaste acumulado ao longo de três décadas tornou a identificação de autenticidade mais difícil.  

Por que as notas estão sendo substituídas?

O recolhimento está ligado à necessidade de garantir a qualidade e a segurança do dinheiro disponível no país. As cédulas da primeira família, com mais de 30 anos de uso, costumam apresentar:  
  • rasgos; 
  • desbotamento; 
  • danos que prejudicam a verificação de marcas d’água e outros elementos de proteção. 
Além disso, a existência de dois padrões diferentes — o antigo e o atual, lançado a partir de 2010 — aumenta os custos de processamento bancário e dificulta o funcionamento de caixas eletrônicos, equipamentos de autoatendimento e máquinas que aceitam pagamentos em espécie. Com a padronização, as operações se tornam mais simples e rápidas.  

Como será realizado o recolhimento?  

Os bancos não farão campanhas de troca. O processo ocorre de maneira natural: sempre que uma pessoa deposita ou paga alguma conta usando uma nota antiga, a instituição financeira retira essa cédula de circulação.

Depois disso, o banco envia o dinheiro ao Banco Central, que destrói o papel-moeda recolhido e o substitui por cédulas da segunda família do Real. Assim, o consumidor não precisa tomar nenhuma ação específica — basta usar as notas normalmente.  

Notas que serão retiradas 

Serão recolhidas todas as cédulas emitidas na primeira fase do Plano Real, que têm o mesmo tamanho independentemente do valor. Entre elas:  
  • R$ 1 
  • R$ 5 
  • R$ 10 
  • R$ 50 
R$ 100 a edição comemorativa de R$ 10, feita em polímero Somente as cédulas produzidas a partir de 2010, que variam de tamanho conforme o valor e trazem novos elementos de segurança, permanecerão em uso por tempo indeterminado.  

Como identificar e o que fazer com as notas antigas

Se você encontrar uma dessas notas na carteira, siga as orientações. (Primeira família do Real / crédito: Casa da Moeda do Brasil):  
  • Verifique se ela possui o tamanho padrão, característica das cédulas antigas. 
  • Utilize normalmente no comércio. 
  • Deposite no banco caso prefira não mantê-la. 
  • Não recuse o recebimento: elas continuam tendo valor legal. 
  • Não há prazo final para o consumidor deixá-las de usar. 
É motivo para preocupação?  

A mudança afeta apenas o funcionamento interno do sistema bancário e não altera a vida financeira do cidadão. Quem possui notas antigas pode gastá-las sem problema algum.

Por outro lado, quem coleciona moedas deve guardar exemplares em bom estado, já que a retirada definitiva tende a aumentar o valor histórico dessas cédulas ao longo do tempo.

No fim, a substituição das notas é apenas uma etapa para melhorar a segurança e a eficiência das transações em dinheiro — o Real segue plenamente válido e estável.  

Por Leilane Teixeira / A Tarde

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