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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Riachão: Delegado fala sobre o caso Ienata Rios, prisão de menor e furtos na cidade e na zona rural

Na manhã desta quinta-feira (20), o delegado da Polícia Civil de Riachão do Jacuípe, Dr. Danilo Andrade, em entrevista ao Jornal da Manhã, na Radio Jacuípe, trouxe fatos novos sobre o crime contra a professora Ienata Pedreira Rios, um dos mais violentos dos últimos anos, mas que ainda continua sem ser elucidado. Na oportunidade, o delegado também falou sobre a onda de violência no município, que promete reduzir com o trabalho da policia. Ele destacou ainda o número elevado de pequenos furtos na cidade que vem atormentando a vida dos jacuipenses.
Como assunto mais aguardado, o delegado falou sobre o andamento das investigações sobre o crime contra a professora Ienata Rios, acontecido no dia 3 de julho de 2016, no bairro Loteamento São José, em Riachão do Jacuípe. Segundo ele, “já chegaram alguns laudos, mas eles não foram conclusivos a ponto de trazer resultados positivos para a investigação”.

Contudo, o delegado disse ao repórter Mario Amaral que há um esforço muito grade da Policia Civil e da Policia Técnica para que as investigações sejam concluídas. “Espero que esse trabalho seja consagrado ao final com a apresentação do autor desse crime à sociedade de Riachão do Jacuípe. Ainda faltam muitos laudos retornarem do Departamento de Policia Técnica (DPT) e são neles que confiamos como meio para elucidar esse crime”, prometeu.

Como foi o crime
 
A professora foi encontrada morta dentro de casa, no bairro Loteamento São José, no domingo, dia 3 de julho. Segundo a polícia, Ienata Pedreira Rios tinha ferimentos de faca em várias partes do corpo. Ela era noiva e deixou um filho adolescente de outro relacionamento.

De acordo com o delegado Sérgio Araújo Vasconcelos, a Polícia Militar chegou ao local depois que uma vizinha estranhou que a porta dela estava aberta e acionou os policiais. Chegando lá, os policiais encontraram a professora caída no corredor, já sem vida. Segundo o delegado, a residência não possuía sinais de arrombamento e havia marcas e pegadas de sangue pelo imóvel.
O noivo da professora foi ouvido pela polícia para colher dados a fim de dar início às investigações sobre o crime. De acordo com o delegado, o rapaz mora em Dias D’Ávila, região metropolitana de Salvador, e não estava em Riachão do Jacuípe no momento do crime. O filho dela também não estava na residência.

Depois, o noivo chegou a ser preso, mas, alegando não haver provas conclusivas contra ele, foi posto em liberdade. Estudantes e professores do CETEP João Campo já fizeram protestos pelas ruas da cidade para cobrar celeridade nas investigações, mas até hoje o crime segue sem ser elucidado.

Prisão de menor e pequenos furtos
Sobre os assaltos na cidade que envolve menores de idade, o delegado disse que “é uma questão polêmica de ser discutida com relação a redução da maioridade penal, o que não cabe discutirmos aqui agora”. O delegado reconheceu a gravidade social sobre o caso, mas alegou as dificuldades que a policia enfrenta para líder com esses crimes.
No caso do menor de inicias J.J., de 14 anos, que foi conduzido ao instituto Zilda Arns em Feira de Santana, o delegado explicou o motivo da sua detenção e se teve alguma participação na morte da própria mãe. “Com relação a esse menor, muitos boatos surgiram, mas ele foi apreendido e conduzido à Casa Zilda Arns por conta dos furtos que ele andava praticando reiteradamente. Ele foi sentenciado a cumprir essa medida socioeducativa”, explicou.

Com relação à morte da mãe do menor, o delegado comentou: “O que se sabe são apenas boatos. Toda a família nega a participação do menor nesse caso, como o falecimento dela ocorreu no município de Feira de Santana, deve haver no levantamento cadavérico para poder fazer a pericia. Se há algum indicio de morte decorrente de ação violenta, o que até onde sabemos não ocorreu, mas se o médico constatou que havia algum indicio de violência que pode ter levado à morte da pessoa, com certeza foi solicitado o Departamento de Policia Técnica e informado à Delegacia de Policia com atribuição na área para realizar o levantamento cadavérico e consequentemente realizar o exame necroscópico na pessoa”.

Em relação aos pequenos furtos na cidade, dos quais o menor J. J. era suspeito de participação, Dr. Danilo justificou ao repórter Mario Amaral que a policia conta com pouca ajuda das pessoas, especialmente as vítimas, que sabem quem são os autores, mas não colaboram com as investigações. Ele aproveitou para fazer um apelo a essas ‘testemunhas’ para comparecerem à Delegacia e denunciar os autores dos seguidos furtos.

Violência rural
 
Sobre a violência na zona rural do município, Dr. Danilo reconheceu que no povoado de Chapada “os moradores são vitimas de furtos rotineiramente”, mas disse que “a policia esta atenta” e alertou sobre os cuidados que a população tem que tomar, especialmente a idosa. “Muitos idosos deixam o cartão de banco junto com a senha, por isso são vitimas. Eles (os bandidos) furtam o cartão e levam a senha junto e aí já fazem o saque do dinheiro, por isso devem procurar outro meio de guardar a senha”, alerta.

Sobre a nova viatura recebida pelo município, o delegado destacou a importância do veiculo. “Ele resolveu grande parte das limitações da Delegacia de Policia, embora ainda tenha um problema grande com relação ao efetivo policial, mas com a nova viatura traz mais facilidade e mobilidade”, disse.

Por Rodrigo Nascimento e Evandro Matos / Fonte: Interior Da Bahia

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