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quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Auxiliar do Bahia dedica classificação aos desfalques por Covid: 'Foi por eles'

Responsável por comandar o Bahia no empate em 0 a 0 com o Unión Santa Fé nesta terça-feira (1º), o auxiliar técnico Cláudio Prates dedicou a classificação aos jogadores e membros da comissão técnica que ficaram fora dos últimos jogos por estarem contaminados pela Covid-19. Para o treinador, a dedicação da equipe fez a diferença nos mais de 90 minutos de partida.

"Hoje a gente se dedicou muito. Quero agradecer ao professor Mano pelo apoio incondicional que ele tem dado para a gente. Isso foi importante, os jogadores se sentiram queridos e reconfortados. A nossa dedicação foi por eles. Estamos com vários adoentados de Covid, alguns em hospital... Tudo isso mexe com o emocional do grupo. E eles mostraram dedicação contra uma equipe que só tinha uma coisa a fazer a não ser atacar. A gente soube controlar em um tempo do jogo, e no outro sofreu um pouco por conta dos desfalques", disse.

Sem poder contar com os laterais Juninho Capixaba e Zeca, contaminados, além do zagueiro Lucas Fonseca, machucado o Bahia passou por muitas mudanças no setor defensivo durante o jogo por situações de lesão ou de cartões. Tantas mudanças e adaptações na última linha foram valorizadas pelo treinador, que ressaltou o empenho do grupo. 

"A minha avaliação é a mais positiva possível, exatamente pela entrega. A gente sempre se obrigou a fazer mudanças. A gente está tendo dificuldades, ou por lesões, ou cartões, até pela própria Covid, de perder atletas na última linha. Ficamos próximos do que desejamos, que é a entrega. Os jogadores podem não ter tido uma performance boa, mas se entregaram até o final. Foram exemplares. A gente sabe que pode contar com o grupo em outras posições. Além da disposição, mostaram versatilidade. Teve vários jogadores que fizeram várias funções e conseguimos suprir até o número de defensores que está difícil. Tivemos poucos jogadores em virtude dos problemas que tivemos na semana", explicou.

Questionado sobre a postura retraída do time mesmo com um jogador a mais no segundo tempo, Prates disse que não era esse o objetivo, mas citou que o grupo acabou sentindo fisicamente por conta do clima em Santa Fé.

"Não foi a intenção de manter. Os jogadores sentiram o gramado e a umidade. A gente está numa região que é difícil de respirar. Os jogadores reclamaram muito. A intenção não era manter a postura, a gente queria controlar. Hoje era jogo para ter o triunfo, a performance fica em segundo plano. Felizmente conseguimos o triunfo, vamos ajustar para ter melhores performances no Brasileiro", indicou.

Por Ulisses Gama | Bahia Notícias

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