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Os caminhos são limpos alguns dias que antecedem a Sexta-feira da Paixão, facilitando o acesso dos fiéis ao cruzeiro no topo, onde acontece o Ofício da Paixão de Cristo
Apesar da tradição ainda ser mantida, de acordo com Cristovam Almeida, filho do casal Roque do Mel e Dona Elvira, já falecidos, reduziu muito o número de pessoas que fazem essa tarefa. Ele demonstra preocupação de que quando eles morrerem essa tradição possa acabar.
Os irmãos Critovam e Jorge do Canvial vão cortando o mato e relembrando o tempo de infância e juventude, contando que naquele tempo o número de pessoas fazendo a limpeza era grande, inclusive, os homens iam cortando o mato, e as mulheres varrendo, deixando tudo preparado.
A cada passo dado, o terreno vai ficando mais íngreme, exigindo de todos mais esforços e atenção, pois existem algumas pedras soltas que podem fazer com que a pessoa escorregue. Além disso, deve-se ter certo cuidado com animais peçonhentos.
Confira outros momentos registrados pelo AL NOTÍCIAS
Redação do AL NOTÍCIAS
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