Fatia de queijo foi colocado e derreteu como numa chapa, conforme mostra o proprietário.
O proprietário do imóvel Rubenilson Queiróz Nogueira mostra a parte mais quente do piso que pode chegar a 50º C.
O local funciona também a redação do Jornal A Nossa Voz que possui página na internet. A descoberta do aquecimento do piso partiu do adolescente Oslan de Queiroz Ferreira, 15 anos. Segundo ele, eram 20h30 de domingo, quando passava para uma das salas, onde estão os computadores e ao atravessar a porta percebeu um aquecimento estranho vindo do solo. “Eu tirei a sandália e pisei no chão e sentir que o piso estava quente, dai chamei o proprietário Rubenilson e mostrei a ele que também ficou perplexo com aquilo”, relatou o estudante.
De acordo com Rubenilson no momento da descoberta a parte aquecida correspondia a meio metro quadrado e foi aumentando, e no momento que nossa equipe CN esteve no local por volta das 17h desta terça, segundo o dono da lanhouse já atingia a um raio de 2 metros quadrados. Uma equipe da TV Itapoan/Record, tambem esteve fazendo a matéria que pode ser gerada em rede nacional.Relatou tambem que na noite de sábado as tomadas que alimentam os computadores pareciam fechar curto circuito. Ele desconfia que possa ser algo relacionado a agua e de forma concentrada, já que no quarto onde esta tendo o aquecimento no piso as paredes são úmidas de forma que já colocou azulejos para minimizar a situação. Fora deste quarto não ha umidade, mas existem várias rachaduras em volta.
A população de Barrocas, principalmente da sede tem ido conhecer de perto o fenômeno que ninguém por enquanto se ariscou dizer o que pode ser. As opiniões são diversas, tem gente que acha que é petróleo, outros dizem que pode ser um lençol freático de águas termo sulfurosas, há que diga ser resultado de fios elétricos por baixo do piso, aterro químico em decomposição e até mesmo algo radiativo. A opinião que pode ter mais fundamento por a cidade está próxima de um lençol freático de águas termo sulfurosas, como é o caso de Caldas do Jorro, que fica a 60 km.
Garoto aponta para mostrar a situação que ficou a fatia de queijo
Quem esteve por lá também foi o geógrafo Marcos Oliveira (Maros Trippa), preferiu apostar na possibilidade de haver fios elétricos abaixo do piso. O professor Ademilson, conhecido por “Cabeça”, acha que utilizando uma furadeira com uma grande “broca”, deveriam ser recolhidas amostras do solo para análise de profissionais da MFB.
Dawson retomou nesta terça e confirmou que retornará a loja para estudar a possibilidade de cortar parte do piso para verificar o que tem abaixo do mesmo, mas tem gente com medo de que aconteça uma explosão.
Em quanto isso o mistério continua, e já são 48 horas, durante esse tempo a área aquecida aumentou assim como a temperatura.
Praça São João - centro de Barrocas
Fonte: http://www.calilanoticias.com.br/
Por: Raimundo Mascarenhas * texto e fotos































