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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Coité – Futuro do Baião é incerto. Diretoria vai analisar friamente se pára ou continua

O Baião de 2 este ano completou 18 anos e durante este tempo grandes nomes da musica nacional se apresentaram.
Da esquerda p/ direita: Erasmo Medeiros, Rômulo Mascarenhas e Ricardo Ferreira
O Calila Noticias acompanhou no fim da tarde desta quarta-feira (4) uma reunião de avaliação da festa Baião de 2 realizada no último sábado, 31, no Mano’s Fest em Conceição do Coité, da diretoria composta por Ricardo Ferreira, Erasmo Medeiros e Rômulo Mascarenhas.

Em contato com Ricardo Ferreira, ele que ao final da festa escreveu um texto para divulgar no Calila os agradecimentos, deixou uma dúvida no ar quanto ao futuro do Baião que completou 18 anos. No meio do texto Ferreira cita: “Toda história tem início, meio e fim. E nesse processo acertamos e erramos muito, mas sempre com o propósito de fazer o evento perfeito, inesquecível. Tentamos, através do BAIÃO, criar um patrimônio cultural, engrandecer a nossa cidade e provocar em todo coiteense um sentimento de orgulho. COITÉ, A TERRA DO BAIÃO.

Comentários na cidade surgiram que a festa não teve o êxito esperado e a colocação de Ricardo deixou transparecer que este seria o último Baião de 2.
Mano Walter e Marília Mendonça duas principais atrações da festa de 18 anos
Durante a reunião de avaliação os diretores admitiram que a festa não alcançou o resultado esperado, mas comemoraram a vendagem de ingressos no dia do evento que eles consideraram suficientes para livrar de grandes prejuízos, pois, assim como em outras festas passadas o Baião sempre honrou seus compromissos e jamais um artista ficou sem subir ao palco.

“Muitos criticam o Baião, torcem pelo insucesso e isso nos deixa triste, principalmente porque essa energia negativa vem de alguns coiteenses, e o mais curioso são pessoas que não vão na festa e fica pegando informações inverídicas e jogando em redes sociais. Sempre tentamos criar através do Baião um patrimônio cultural, queríamos que nosso povo tivesse a mesma satisfação de muita gente de fora que ao se referir a Coité lembra do Baião”, afirma Ricardo.

Ricardo comentou sobre algumas postagens em redes sociais que algumas pessoas criticaram as atrações dizendo que foram repetidas. “Trouxemos Marília Mendonça uma das atrações mais caras do Brasil na atualidade, Mano Walter outro nome de grande sucesso na atualidade, Harmonia realmente já havia tocado, mas é uma banda que agrada. Entendemos que as melhores do pagode são Harmonia, Leo Santana e Psirico e não tem como não repetir pelo menos no quesito pagode. Por outro lado a gente contrato com base em pesquisa com nomes mais badalados da atualidade e podemos afirmar que os principais cantores e bandas de destaque no Brasil quase todos já subiram nos palcos do Baião”, garante.

O empresário disse que vai analisar friamente juntamente com Erasmo e Rômulo para decidir o futuro da festa, ele não escondeu o desejo de manter a festa que através dela gera emprego e renda. Segundo ele, somente o Baião contratou 392 pessoas para trabalhar na festa, além do aquecimento do comercio de modo especial aquele que atua no ramo de calçados e confecções. Pousadas, postos de combustíveis, restaurantes e lanchonetes também são beneficiados com o baião.

Ricardo lembrou ainda que o Baião tem seu lado social que já beneficiou várias entidades com o Baião Solidário.

Erasmo Medeiros disse que depois que ocupa as vagas de pousadas e hotéis, a procura por hospedagem  passa a ser nas cidades vizinhas. Medeiros disse que isto tudo é reflexo da presença de pessoas de fora na festa que ele assegura que era de 70% ocupando o espaço da festa. "A festa foi linda, não sei porque a população coiteense não prestigia. Temos uma preocupação de oferecer o melhor sempre, claro que nunca deixa de ter algo inesperado”. afirmou.

O Baião de 2 começou numa brincadeira entre amigos durante o Coité Folia 2000 e foi crescendo ao ponto de se tornar uma das maiores festas privada da Bahia, mas sempre enfrentou resistência de algumas pessoas (minoria) da própria cidade que procura formas de criticar.

Os diretores da festa admitiram que a crise que instaurou no país afetou também este setor, lembraram que muitas festas consagradas na Bahia também tiveram baixa e algumas deixaram de fazer. "A festa acontece uma vez durante o ano, temos uma grande aceitação, gostamos da festa e por enquanto vamos analisar cada ponto e se tiver de continuar será sempre com qualidade”, afirmou Rômulo.

Redação CN

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