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terça-feira, 8 de maio de 2018

Mais de 100 pessoas foram picadas por escorpiões no 1º trimestre deste ano em Feira

O número de casos é quase 20% maior que o registrado em 2017, quando 86 pessoas foram atacadas pelo animal peçonhento.
Cento e catorze pessoas vítimas de picadas de escorpião deram entrada na emergência do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, no primeiro trimestre deste ano. O número de casos é quase 20% maior que o registrado em 2017, quando 86 pessoas foram atacadas pelo animal peçonhento.
De acordo com a enfermeira Gerusa Sher, coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do hospital, o período sazonal, de chuva e calor, faz com que os escorpiões saiam em busca de alimentos para manter sua reprodução. 

“As localidades, onde vem ocorrendo esse acidentes, são áreas atualmente urbanas, mas que eram áreas rurais. Essas localidades são propícias para a reprodução deles com calor e umidade adequados para eles se reproduzirem. Com a área urbana também chegam situações propícias como lixo, entulho, locais adequados para que eles venham a se reproduzir e também se alimentar”, afirmou.

A enfermeira orientou que ao ser picado por um escorpião a primeira medida é lavar o local com água corrente e sabão e, imediatamente, se deslocar ao local de referência para o tratamento, em Feira de Santana e região, que é o HGCA, para qualquer animal peçonhento, bem como o escorpião. 

“O primeiro sintoma que aparece após a picada é a dor local. Pode ter necrose e também outros problemas em órgãos internos, a depender do tipo de escorpião e da quantidade de inoculação desse veneno no organismo. Aqui nós disponibilizamos o soro antiescopiônico, em quantidade adequada, em conjunto com o Núcleo Regional Centro-Leste”, informou Gerusa Sher.

Ela diz que o paciente, ao chegar com o relato da picada, é feito o acompanhamento e ele fica em observação. Durante esse período, a equipe avalia a aplicação do soro e se há necessidade de internamento. 

“Numa situação mais grave, a vítima pode evoluir à morte. Quando o paciente traz o escorpião fica mais fácil identificar a gravidade que o escorpião pode trazer à vítima. Mas se não houver condições de trazer o animal, a única forma que nós temos é avaliar a evolução do quadro clínico”.

Ela ainda ressaltou que não se deve acumular lixo, entulho nas casas, evitar que a casa esteja sem reboco, com tijolos expostos, pois todos esses locais são propícios para os escorpiões se esconderem. Outra situação são os calçados que devem sempre ser sacudidos, pois são lugares onde os animais buscam se esconder.

Laiane Cruz Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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