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sábado, 28 de janeiro de 2012

Moradores de Valente pedem ajuda ao governador da Bahia:

As famílias foram fotografadas e receberam a garantia de que o Governo da Bahia vai acompanhar de perto a situação.

“Governador, cadê você? Eu vim aqui só para ter ver. Eu quero casa para morar, mas o prefeito não quer dar”. Foi com essa mensagem que crianças receberam o governador da Bahia, Jaques Wagner, neste sábado (28), em Conceição do Coité, Bahia. O protesto foi de famílias do povoado de Valilândia, município de Valente que cobram moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.
No estádio municipal, o representante das famílias, Walter Matos Filho, segurava um pequeno cartaz pedindo ajuda de Wagner em relação as supostas irregularidades na escolha das famílias beneficiadas em Valente e nas construções das casas. Apesar da agenda muito corrida, o governador leu atentamente o cartaz, conversou com Walter e pediu que sua assessoria pegasse maiores informações para ajudar a resolver o problema. As famílias foram fotografadas e receberam a garantia de que o Governo da Bahia vai acompanhar de perto a situação.

 Em seguida, Wagner foi para Serrinha entregar novas casas populares.
 Entenda o caso
Em dezembro passado 60 famílias do povoado de Valilândia ocuparam dezenas de residencias do Conjunto Habitacional Dario Lopes da Cunha. Eles alegam que a prefeitura de Valente adiou duas ou três vezes a entregas das casas. Populares afirmam que a empresa Tecnologias, Arquitetura e Engenharia levou os materiais para outra obra também de sua responsabilidade na cidade de Gavião, Bahia, paralizando de vez os trabalhos no povoado. Segundo os moradores, o objetivo da prefeitura era atrasar as obras para que o prefeito só entregasse perto das eleições.

Outra suposta irregularidade é que entre os beneficiados estariam aliados políticos do prefeito, mas que não cumprem os requisitos básicos para serem atendidos pelo programa.
 No dia 11 de janeiro, o prefeito Ubaldino Amaral, se reuniu com as 60 famílias e declarou; “vamos investigar as denuncias”.
Segundo Walter, as pessoas que ocuparam as casas são trabalhadores que possuem renda inferior à metade do salário mínimo ou não possuem renda, são mães e pais de famílias numerosas e sem condições financeiras para dar-lhes vida digna. A maioria das pessoas vivem em casas alugadas, cujos valores já estavam em atraso de 3 a 4 meses.

No início de janeiro as famílias foram obrigadas a desocupar as casas. A reintegração de posse foi pedida pela empresa responsável pelas obras. Com a presença da Polícia Militar, os moradores cumpriram a determinação e foram morar debaixo de uma grande barraca de lona até que o problema fosse resolvido. A situação sensibilizou diversas organizações sociais que doaram alimentos e prestaram apoio as famílias.
O Conselho Tutelar visitou as famílias e constatou que as crianças e os demais acampados estão em situação de risco. A Promotoria Pública está acompanhando o caso.
“Aqui criança não tem prioridade, adulto não tem prioridade, acho que agente está vivendo no tempo de lampião, não estou entendendo mais nada, a única coisa que nós queremos da prefeitura e da ação social, é que liberem as casas para nós ficarmos debaixo, colocar os nossos filhos debaixo de um teto”, desabafou Walter em entrevista a rádio Valente FM. As informações são do CN

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