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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Feira: Dia de Greve Geral é marcado por bloqueio de BR e manifestações de trabalhadores no centro da cidade

Diversos setores participaram do Dia de Greve Geral na cidade. As manifestações foram marcadas por mensagens contra o governo do país e mensagens de lutas e pela garantia de direitos.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Nesta sexta-feira (28), dia de Greve Geral, diversas manifestações foram realizadas por trabalhadores e sindicatos em Feira de Santana. Nenhum ônibus saiu das garagens das empresas de ônibus e logo no início da manhã, a BR 324 foi bloqueada.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Comércio e bancos fechados
O comércio ficou fechado e as poucas lojas que abriram, manifestantes conversaram com proprietários para que fossem fechadas. O Sindicato dos Empregados do Comércio aderiu a Greve Geral, porém o Sindicato Patronal não aprovou o fechamento das lojas. O funcionamento ficou a critério dos lojistas e em virtude da adesão dos trabalhadores ao movimento de greve, o comércio manteve-se fechado.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Os bancos também não funcionaram e toda a categoria aderiu a Greve Geral. A sindicalista Sandra Freitas observou que as manifestações são contra as reforma da previdência e trabalhista que são um ataque aos direitos dos trabalhadores.
“Os bancários têm consciência do seu papel enquanto cidadãos e trabalhadores. Nós não vamos aceitar em hipótese alguma esses ataques severos que estão vindo contra os trabalhadores e acariciando o seio da classe dominante, que são os grandes empresários. O dia 28 de abril é um divisor de águas e a partir de amanhã a gente sabe que o Brasil será um novo país porque os trabalhadores estão tomando de volta a consciência de que são a maioria absoluta nesse país e não podem aceitar esse ataque”, declarou.
Professores carregaram ‘caixão da educação’
Um caixão com o nome ‘Educação’ foi carregado por professores com o objetivo de representar a morte do setor. A categoria participou das manifestações contra a retirada de direitos e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), Marlede Oliveira salientou que o Dia de Greve Geral é uma resposta dos trabalhadores contra as reformas.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Querem hoje é o golpe contra a classe dos trabalhadores. A reforma trabalhista que vai ser implantada no Brasil é a reforma da escravidão. Esse governo quer jogar os trabalhadores de volta na senzala. Querem tirar todos os direitos, só faltam dizer que vamos trabalhar de graça.”, acrescentou.
Trabalhadores rurais marcaram presença
Cerca de 300 trabalhadores rurais participam dos protestos realizados nesta sexta-feira (28), em Feira de Santana, contra as reformas da previdência e trabalhista. De acordo com Conceição Borges, vice-presidente da CUT-Bahia, a zona rural inteira marcou presença nas manifestações. Para a sindicalista, os trabalhadores do campo são as pessoas que mais terão prejuízos com as reformas da previdência e trabalhista.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Somos quem mais perdeu até agora. Nesse sentido estamos aqui e é bom lembrar que todo o município está parado. Decretamos mobilização intensa, pois não podemos permitir perder tudo que conquistamos. Na reforma da previdência saímos da condição de segurado especial e vamos passar pra condição de pedinte”, afirmou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Diversos setores participaram do Dia de Greve Geral na cidade. As manifestações foram marcadas por mensagens contra o governo do país e mensagens de lutas e pela garantia de direitos.

Rachel Pinto / Acorda Cidade

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