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quarta-feira, 7 de março de 2012

Lapão: Delegado não descarta magia negra em morte da filha de vereador; Confira entrevista com a assassina.


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Filha de vereador foi morta e jogada em fossa pela vizinha

A polícia não descarta a hipótese da filha do vereador da cidade de Lapão, a garota Júlia Lima Rodrigues de Souza, de 8 anos, ter sido oferecida em sacrifício pela assassina.

“Maria de Fátima negou que o homicídio tenha sido uma oferenda ou um ritual de magia negra, mas não descartamos”, disse o delegado Ciro Palmeira, responsável pelo caso na delegacia de Irecê.
No quintal da casa, lembra Ciro, foram coletados fios de cabelo de Júlia. “Após denúncias, fomos ao local e identificamos esse material. Lá, sentimos um forte odor e quando chegamos à fossa encontramos o corpo”, diz o delegado.
Ciro lembra que Maria de Fátima ainda tentou desviar o foco das investigações. Maria de Fátima vai responder por homicídio qualificado (emprego de remédio e abuso de confiança) e ocultação de cadáver.
Revolta
O crime causou revolta na região. Na noite de segunda-feira (5) , moradores do povoado de Rodagem incendiaram a casa onde Maria de Fátima morava com uma filha de 9 anos, amiga de Júlia.
Na sexta-feira (2) passada, a garota, filha do vereador Getúlio Silva, 60 anos, já havia combinado o encontro assim que terminassem as aulas na Escola Municipal Antônia Gaspar, cuja diretora, a professora Núvia Carlane Souza, 41 anos, é a mãe da menina assassinada.
Os últimos passos da garota antes de ser assassinada foram lembrados pelo pai. “Minha filha saiu da escola, foi em casa, tirou a farda, colocou um vestido longo – a mãe ainda disse que ela ficava velha com aquela roupa - e foi direto pra casa da Maria de Fátima”, contou  Getúlio Silva.
Ele lembra que a única criança convidada para comer o doce foi Júlia. “A filha da Maria de Fátima disse que o brigadeiro era exclusivamente para a minha pequena. Outra coleguinha chegou na casa, mas a mulher disse que Júlia não estava lá e que a filha dela estava de castigo”, relembra.
Antes de matar a estudante do 5º ano, segundo Getúlio, a mulher retirou a própria filha de dentro de casa. “Ela mandou a menina levar um documento na casa de um irmão. Quando a garota saiu da casa, Maria de Fátima aproveitou que ficou sozinha com Júlia e colocou o plano em prática”.
Confissão do crime
Em entrevista ao Portal Irecê Repórter, a assassina confessa descreve como matou a criança. “Eu atraí ela com um brigadeiro com uma dose de remédio. Pus um plástico (na cabeça), amarrei ela e joguei num buraco. Não premeditei. Foi de última hora”, relatou.
Maria de Fátima continuou na entrevista: “Quando pensei em fazer isso com ela, abri o buraco porque lá (no quintal) a terra é muito frouxa e a tampa da fossa fica fora. Cavei um pouco e empurrei a menina dentro”.
A mulher confirma que tirou a própria filha de casa. “Mandei a minha filha pra casa do irmão dela. Aí, aproveitei para fazer o ato de maldade”, declara. Sem explicar o motivo do crime, ela repete: “Não sei. Foi um impulso, foi um impulso”.
Após a confissão, Maria de Fátima pede que seja punida pelo assassinato. “O que eu tenho a dizer (à sociedade) é que pode me punir, pode me punir. Eu só não quero que puna a minha filha, ela só tem 9 anos. Me puna”.
Segundo o repórter Pascoal Ferreira, durante a entrevista, a assassina apresentava mudanças repentinas de comportamento. “Falava com frieza, depois chorava, dizia que amava a menina e se contradizia. Não falava coisa com coisa”, recorda. 

Informações do Correio.

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