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quinta-feira, 22 de março de 2012

Riachão: Homem sofre grave acidente e pena à espera de vaga para tratamento:


imageConstituição desrespeitada: Fernando pena à espera de vaga
O lavrador Fernando Faustino de Oliveira, 49 anos, sofre no Hospital Municipal de Riachão do Jacuipe enquanto aguarda uma vaga em Salvador para tratar sequelas de um grave acidente que sofreu no último dia 5 de março.

Fernando Faustino sofreu um grave acidente após a sua motocicleta chocar-se contra um garrote, no último dia 05 de março, por volta das 23 horas, na BA-120, rodovia que liga os municípios de Riachão do Jacuípe e Serra Preta.


O fato curioso é que a vítima sofreu o acidente exatamente no mesmo dia em que fez aniversário. Ele foi socorrido por populares e, devido à gravidade dos ferimentos, deu entrada no Hospital Municipal de Riachão do Jacuípe, onde recebeu os primeiros atendimentos.

Contudo, o lavrador permanece internado, esperando uma vaga para ser transferido para o Hoapital Manuel Vitorino, em Salvador, que possui Unidade de Terapia Intensiva (UTI), necessária para o seu tratamento.

No acidente, Fernando fraturou o fêmur, um braço e sofreu uma luxação na bacia. Nesta quinta-feira (22), a reportagem do Interior da Bahia esteve no Hospital Municipal de Riachão para saber detalhes sobre o quadro clínico da vítima.

Posição do médico
À nossa reportagem, o médico de plantão, Dr. Roberto, informou que todas as providências estão sendo tomadas para encaminhar o paciente para o hospital citado acima, onde existe referência em casos de complexidade. “Estamos fazendo a nossa parte, em que nos compete dentro dos trâmites legais, buscando encaminhá-lo para submeter à cirurgia”, explicou.

No leito do hospital, Fernando contou que está passando por momentos de grande sofrimento. “Aqui, dependo tudo de outras pessoas, não posso me locomover, ainda bem que tenho uma irmã que me adora”, brincou, tentando disfarçar a tristeza. Ele informou ainda que toda a atividade é feita na cama, tais como tomar café, almoçar, tomar banho e até fazer as necessidades fisiológicas.

Apesar de todo o quadro desfavorável, o paciente demonstra estar tranquilo. “Todo mundo aqui tem o maior carinho comigo”, disse, referindo-se às enfermeiras que cuidam dele diariamente.

Por Noroel Fernandez // Interior Da Bahia

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