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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ichu – Agricultores tem mais de 85% de perda na safra da farinha de mandioca por causa da seca:

Está sendo um dilema para o homem do campo sobreviver na zona rural com a atual situação climática que atinge todo semiárido baiano, a seca já atinge quase todo o estado e os pequenos agricultores são os mais prejudicados.

Em Ichu, cidade da região do sisal que fica a 178 km da capital baiana, os agricultores perdeu toda sua safra de milho e feijão, e agora época da colheita da farinha de mandioca eles afirma que a perda chega a 86% em virtude da seca que assola a região a mais de dois anos.
O agricultor Luiz Francisco Cordeiro mais conhecido como Luiz do Morro de 76 anos (foto), que tem sua propriedade na fazenda Massapê em Ichu, disse para nossa reportagem que a área plantada este ano, seria suficiente para colher cerca de 30 sacas da farinha em anos de chuvas normais, no entanto, segundo o agricultor, este ano colheu apenas 4 sacas, uma perda na produção de mais de 85% conforme dados repassado por Luiz do Morro.

Nossa equipe permaneceu todo o dia na casa de farinha do senhor Luiz do Morro na fazenda Massapê para acompanharmos todo procedimento do cultivo da farinha, lá foi possível observarmos que o trabalho foi árduo e durou todo o dia, alguns chegou a nos comentar que o trabalho está sendo dobrado em virtude das raízes serem finas e pequenas. 
Antes, que para se raspar a mesma quantidade das raízes levava cerca de 4 a 5 horas, hoje, a mesma quantidade o processo durou cerca de 9 horas o que é muito tempo conforme avaliou alguns agricultores que estavam presente na casa de farinha.

Falta comida e água para os animais:
Os animais estão se alimentando com mandacaru, a única planta resistente ao sol, entretanto, os pequenos pecuaristas estão preocupados já que as plantas estão terminando e os animais podem morrerem de fome. 
O abate que seria uma solução para evitar-se um prejuízo maior, não será possível devido o estado dos animais que estão todos magros, por isso o que resta agora para os agricultores é esperar do alto, com as chuvas provindas de nosso bom Deus até o final de novembro, época em que se espera as trovoadas.

O maior problema para os agricultores e pecuaristas da região não é somente com a falta de comida para os animais, a falta de água também é um grande problema que aflige todos os agricultores e criadores de caprino e ovino, os tanques ou açudes da região estão quase todos secos, os que ainda têm um pouco de água estão na lama e dificulta o acesso dos animais na hora de beberem, alguns criadores estão comprando água em carros-pipas e pagando até R$ 80 reais em cada viagem com 6 M³ do líquido precioso, o que dura no máximo 30 dias.

Por Valdir Carneiro // Ichu Notícias

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