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segunda-feira, 25 de julho de 2022

PL oficializa candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição

O Partido Liberal (PL) oficializou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição, na manhã deste domingo (24), no ginásio do Maracanãzinho, localizado na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. A candidatura de Bolsonaro foi anunciada por volta das 11h17, horário em que o candidato ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou no ginásio. No palco, o presidente ficou entre a esposa e o candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto. Na primeira fila do da estrutura estavam também o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o filho do presidente e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o presidente do PP, Ciro Nogueira.

Bolsonaro iniciou a fala dele por volta de 11h45 e mesclou discurso ideológico-religioso com feitos do governo. “Todos os dias, quando me levanto, tenho uma rotina: dobro os joelhos, rezo o Pai Nosso e peço a Deus que esse povo brasileiro nunca experimente as dores do comunismo. Peça também a ele”, disse Bolsonaro, enquanto apoiadores entoavam cânticos de apoio a ele.

Durante o discurso, Bolsonaro exaltou feitos do governo e fez elogios a ministros, como Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Rogério Marinho (Desenvolvimento regional) e Tereza Cristina (Agricultura) - que serão candidatos às eleições deste ano - e também a aliados, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). “Está aqui o presidente Lira, um enorme aliado nosso. Tem colaborado muito com o governo. Graças a ele conseguimos aprovar leis que vieram baixar o preço dos combustíveis”, disse.

Nos elogios que fez a ministros de sua gestão, Bolsonaro mencionou obras concluídas pela pasta da Infraestrutura, de Tarcísio, a transposição do Rio São Francisco, a cargo do Ministério do Desenvolvimento Regional de Marinho e a política adotada por Tereza Cristina na agricultura. Bolsonaro aproveitou o momento para também criticar o PT e Lula, o principal adversário nas eleições.

"Estou mostrando o que fizemos e o que pretendemos continuar fazendo. Isso não é virtude, mas obrigação. Quando se fala em corrupção vocês sabem quem estava na frente do governo, mas descasos e roubalheira, obras não concluídas”, disse.

Antes de iniciar o discurso político, Bolsonaro passou o microfone para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, enquanto falava sobre uma passagem bíblica sobre “mulher virtuosa”. O discurso em tom religioso com afirmações de que Bolsonaro era um escolhido por Deus ocorreu, mas a primeira-dama também falou sobre política e sobre o governo Bolsonaro.

“Foi a preço de sangue estarmos aqui. Deus ama essa nação, ela é abençoada, ela é próspera e rica. Ela só foi mal administrada. Deus ama essa nação. Nós aprendemos a interceder por ela”, disse. “Ele é um escolhido de Deus. Esse homem tem um coração puro e limpo. A reeleição não é por um projeto de poder como muitos pensam. Não é por status porque é muito difícil estar desse lado. A reeleição é por um propósito de libertação e cura para o Brasil”, disse Michelle, referindo-se ao marido.
Michelle também direcionou o discurso a mulheres, público em que o presidente possui forte rejeição. “Falam que ele não gosta de mulheres e ele foi o presidente da história que mais sancionou lei para a proteção das mulheres. Foram 70 leis de proteção para as mulheres. Falam que ele não gosta de mulheres, mas ele sancionou a lei que dava direito a mães de filhos de microcefalia ao BPC (Benefício de Prestação Continuada). Quando ele leva água para o Nordeste, está cuidando da mãe, da dona de casa. A mãe que leva o balde, a bacia na cabeça para fazer alimento e dar banho nos filhos”.

O candidato discursou por 1 hora e 9 minutos. Pouco antes do fim, convocou os apoiadores para protestar "pela última vez" no próximo 7 de setembro. “Nós somos maioria, nós somos do bem, nós temos liberdade para lutar pela nossa pátria. Convoco todos vocês agora, para que todo mundo, no 7 de setembro, vá às ruas pela última vez", disse.

Ovacionado pelo público, Bolsonaro fez uma pausa enquanto as caixas de som repetiam um som grave intermitente, como uma espécie de trilha sonora. "Vamos às ruas pela última vez", reforçou. "Esses poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo. Têm que entender que quem faz as leis é o Poder Executivo e o Legislativo. Todos têm que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Interessa para todos nós. Não queremos o Brasil dominado por outra potência. E temos outras poucas potências de olho no Brasil."

Bolsonaro também elogiou e agradeceu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), presente no evento, e citou a aprovação da chamada PEC Kamikaze, aprovada em 13 de julho no Congresso – que permitiu um drible em leis a fim de criar benefícios sociais em ano eleitoral. De acordo com a PEC, que teve apoio do governo, esses benefícios valerão só até o fim de 2022. Em 2023, eles deixam de existir.

"Esse governo no ano passado, dentro da responsabilidade fiscal, extinguiu o Bolsa Família que pagava, em média, R$ 190. Tinha gente, tinha mulheres ganhando R$ 80. Passaram a ganhar, no mínimo, R$ 400. E, agora, com o apoio do nosso parlamento, deputados e senadores, passamos para R$ 600. E conversei essa semana com o Paulo Guedes [ministro da Economia], esse valor será mantido a partir do ano que vem".

O Rio de Janeiro é berço político do presidente, que busca reverter a desvantagem nas pesquisas de intenção de voto — na mais recente do instituto Datafolha, ele aparece em segundo lugar, com 28% das intenções de voto, atrás do rival Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 47%.

A convenção também confirmou o nome do general Walter Braga Netto para a vaga de vice na chapa de Bolsonaro. O militar se filiou ao PL em março deste ano. Ele também é um dos coordenadores da campanha à reeleição.

“O vice é aquela pessoa que tem que estar ao seu lado em momentos difíceis. O vice é a solução dos problemas, não pode conspirar contra você. Eu escolhi um general do Exército brasileiro. Vocês conhecem muito bem pela ocasião da intervenção no estado do Rio de Janeiro. Ele fez um trabalho fantástico no Rio de Janeiro”, disse Bolsonaro.

Do Portal Cleriston Silva PCS

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