TRANSLATE TO YOUR FAVORITE LANGUAGE - TRADUZA PARA SEU IDIOMA FAVORITO:

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mulher de executivo da Yoki diz que atirou após ser chamada de fraca e prostituta:

Durante o embate, o empresário teria chamado a esposa de “prostituta” e ameaçado tomar a guarda da filha do casal, que estava em casa no momento do crime
Amante do executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, a garota de programa identificada pelo nome falso de Natália confirmou o relacionamento com o empresário e ainda contou que ganhou um carro de presente dele. A declaração foi dada em depoimento à polícia, na sexta, mas só foi divulgada nesta segunda (11). A esposa de Marcos, Elize Matsunaga, confessou ter matado o marido com um tiro na cabeça depois de ter sido agredida por ele numa discussão no apartamento do casal em São Paulo. O motivo da briga foi a descoberta da traição. Durante o embate, o empresário teria chamado a esposa de “prostituta” e ameaçado tomar a guarda da filha do casal, que estava em casa no momento do crime. “O início da discussão foi essa traição. O início, mas não foi só por isso que teve todo esse desfecho”, afirmou Luciano Santoro, advogado de defesa de Elize, à Folha de S. Paulo.
Depois de atirar, Elize esquartejou o corpo com uma faca e colocou as partes em três malas. O crime ocorreu por volta das 19h de 19 de maio. Marcos era diretor executivo da Yoki, uma das maiores empresas do ramo alimentício do país.

A Delegacia-Geral informou ontem que a fase de depoimentos da investigação foi oficialmente encerrada. A previsão é que o inquérito seja concluído nesta semana, quando será relatado e encaminhado à Justiça.

Dentre as pessoas que foram ouvidas está Natália, que teria sido estopim para a briga entre Matsunaga e a mulher,  que confessou o crime e está presa desde a semana passada.
Uma empregada da casa dos Matsunaga, que notou o sumiço antes de o crime ser descoberto, também depôs sobre a rotina da casa após o assassinato.

Laudos Segundo o delegado responsável pela investigação, Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o caso já está praticamente concluído, restando apenas documentos do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico-Legal (IML) para serem anexados ao inquérito.

Entre os laudos aguardados estão o que irá revelar a arma do crime. Uma pistola que foi deixada por Elize em uma base da Guarda Civil Metropolitana horas antes de ser presa, em 5 de junho, é avaliada. Outros laudos que faltam são o do corpo e a do local do crime.
Veja imagens que mostram Matsunaga com a amante:
O delegado descartou a possibilidade de Elize ter sido ajudada por uma outra pessoa para cometer o crime, o que confirma o depoimento dela à polícia. Elize responde pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e meio cruel e ocultação de cadáver.
Também nesta segunda, o delegado informou que peritos da Polícia Técnico Científica disseram que Elize levou seis minutos para colocar os membros da vítima nas malas e descer com elas da cobertura do prédio até o estacionamento. As partes do corpo foram localizadas em Cotia, na Grande São Paulo, em 27 de maio. As malas e a faca usadas no crime ainda não foram achadas. As malas teriam sido jogadas numa lixeira de uma rua e a faca no lixo de um shopping na capital.
Após atirar no marido, Elize - que é bacharel em Direito, técnica em enfermagem e era considerada uma boa aluna por professores - disse que esperou cerca de dez horas o corpo esfriar para evitar um sangramento maior da vítima. Depois, colocou as partes do corpo em sacos plásticos e os jogou em um terreno baldio. Ela afirmou também que se desfez do corpo no mesmo dia e que costumava passar pela região onde depositou os restos mortais a caminho de um sítio em Ibiúna.
Na presença de seu advogado, Luciano Santoro, Elize contou que demorou cerca de quatro horas para esquartejar o marido. Depois, limpou o banheiro para evitar rastros. A filha do casal, de 1 ano, estava no apartamento na hora do crime. A família do executivo disse que não vai disputar a guarda da criança.


Redução da pena
Um suposta agressão e humilhação sofrida pelo marido, pode servir como atenuantes para o assassinato e reduzir a pena de Elize Matsunaga - que matou e esquartejou o marido ao saber que era traída. Segundo informações do Jornal da Globo, a defesa da acusada acredita que esse é o principal atenuante para reduzir a sentença e reiterar que ela não premeditou o crime.

Reprodução

Fonte: Correio - Das agências mais@correio24horas.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ICHU NOTÍCIAS.

Neste espaço é proibido comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. Administradores do ICHU NOTÍCIAS pode até retirar, sem prévia notificação, comentários ofensivos e com xingamentos e que não respeitem os critérios impostos neste aviso.