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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Músicos da região sisaleira sofrem com a Covid-19 e pedem socorro

Sem poder exercer a atividade há quase um ano, por conta da pandemia do covid-19, músicos, produtores musicais, empresários e outros profissionais que fazem parte desse segmento na Região Sisaleira, enfrentam uma situação inédita com a absoluta paralisação nos trabalhos, cuja conseqüência é uma avassaladora falta de recursos até mesmo para as mínimas despesas domesticas, o que provocara desesperos entre esses profissionais e suas famílias. A paralisação das atividades artísticas na região atinge mais de 1.000 pessoas que sobrevivem praticamente da música.

Diante da gravidade da situação e sem saber o que fazer já que a pandemia não dá tréguas e o número de infectados não diminuem na região e no país, faz músicos apelarem ao governo do estado e aos prefeitos na esperança de que seja elaborado um plano de apoio emergencial para a classe. “O problema é tão sério que se não tem artista passando fome é porque alguém da família dele está ajudando, mas é caso de fome mesmo. Vai fazer um ano que estamos sem tocar”, garante o produtor musical Adelino Oliveira – Deco dos Caciques do Nordeste, mostrando decepção e vergonha no contato com a TB.

Embora sem dados oficiais o produtor estima que em Conceição do Coité, cerca de 300 profissionais – cantores, sanfoneiros, zabumbeiros e outros ritmistas de bandas de forro, além de artistas que fazem voz e violão, duplas sertanejas e repentistas -, estão de braços cruzados não por vontade própria, mas porque não terem aonde se apresentarem. Deco Oliveira diz ainda, que a situação dos músicos que moram nos municípios de Valente, Serrinha, Riachão do Jacuipe, Queimadas, Cansanção Monte Santo, Euclides da Cunha, Canudos, Barrocas e Araci entre outras localidades, não diverge do quadro em Conceição do Coité.

A banda Caciques do Nordeste que tem 34 anos de estrada, 18 discos lançados e muitos sucessos na praça, para o líder do grupo musical, a situação já sai do grave para o gravíssimo e vê tudo sombrio com a perspectiva de não haver os festejos juninos mais uma vez este ano. “Na nossa região o São João e o São Pedro são as festas mais populares, alias como em quase todo Norte/Nordeste do país, e é exatamente quando o músico que faz forró, tem seu maior campo de trabalho, mas desde o ano passado estamos sem fazer nada. Uma situação que eu nunca vi nem jamais pensei em ver” diz preocupado. Texto Pedro Oliveira repórter do jornal Tribuna da Bahia e colunista do site: leiamais.com.br de Salvador.

Do Tribuna do Sisal

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