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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Manifestante lança haste contra governador durante cortejo do 2 de Julho:

O manifestante conseguiu atravessar o cerco, se aproximou do governador Jaques Wagner e arremessou em sua direção uma haste de madeira enrolada em uma faixa de protesto
Um homem foi preso na manhã desta segunda-feira (2) durante os festejos da Independência da Bahia, no Largo da Lapinha. O manifestante conseguiu furar o cerco de seguranças que protegiam o governador Jaques Wagner e arremessou em sua direção uma haste de madeira enrolada em uma faixa de protesto. A polícia não confirmou se o governador foi atingido.

O manifestante foi preso por um grupo de policiais militares e levado para um local ainda não informado. Ele deve ser encaminhado para a 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris) - local onde serão levados todos os suspeitos de delitos durante o cortejo. De acordo com informações de agentes da 1ªDT, nenhum preso foi encaminhado para a delegacia até as 10h de hoje.

Além da tentativa de agressão contra o governador, os festejos de Dois de Julho estão sendo marcados por protestos. Grupos de professores grevistas da rede estadual de ensino estão no local, com apitos e cartazes, reivindicando novas negociações para o fim da greve. O cortejo é marcado por fortes vaias durante a passagem da comitiva do governador.

Popularidade política

Os candidatos das três principais coligações que disputam as eleições para prefeito de Salvador enfrentam nesta segunda-feira (2) o seu primeiro teste com o povo nas ruas. Antes mesmo do início oficial da campanha, na próxima sexta, Nelson Pelegrino (PT), Mário Kertész (PMDB) e ACM Neto (DEM) poderão saber, no desfile do 2 de Julho, como andam suas popularidades.

Ao lado de seus vices, candidatos a vereador, deputados, lideranças e centenas de correligionários, eles prometem cumprir o trajeto entre a Lapinha e o Campo Grande. Vão aproveitar a comemoração dos 189 anos de Independência da Bahia para, de certa forma, dar início às campanhas.

“Como existe uma quantidade muito grande de gente nas ruas, acaba sendo um termômetro”, considera Neto, experiente na festa cívica. “Muito antes de ser deputado, eu já participava”.

Mário Kertész, que não se lembra a última vez em que foi ao 2 de Julho,  enxerga o evento como um treinamento para o corpo a corpo. Mas, diz ele, é cedo para medir seu “ibope”. “Está começando tudo ainda, né? Tem gente que bota pessoas para aplaudir. Não gosto de nada artificial. Durante anos participei da festa”.

Pelegrino vai ter a companhia do governador. Deve, portanto, ouvir os gritos de protesto dos professores em greve. “Independente dos professores, vou para o desfile normalmente. E não considero o termômetro que dizem”.

Termômetro ou não, o 2 de Julho será o primeiro contato com o povo, o que, confirmam os três, será marca de suas campanhas. “A presença nas ruas é tão importante quanto na TV”, aposta Neto. “O corpo a corpo já faz parte de minha maneira de fazer política”, disse Pelegrino. “Para ganhar eleição, tem que gastar sola de sapato”, afirmou Kertész. Informação de correio.

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