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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SALVADOR - Mandante de chacina em Portão e quatro comparsas são presos:


A chacina de Portão foi motivada pela disputada de pontos de tráfico entre Djavan e Diego Reis da Silva.

O traficante Djavan Santos da Conceição, conhecido como Malhado, apontado como mentor e participante da chacina da localidade de Pé Preto, em Portão, Lauro de Freitas, no dia 10 de outubro deste ano, foi apresentado nesta sexta-feira (18), no prédio-sede da Polícia Civil, na Piedade, com quatro comparsas.
Quadrilha responsável pela chacina de Portão é apresentada pela polícia
Policiais da 34ª Delegacia Territorial (DT/Portão) apreenderam com o grupo uma pistola 380 municiada, 2,5 kg de drogas, ferramentas para arrombamentos de caixas eletrônicos, como maçaricos e explosivos, além de dois veículos usados em ações criminosas.

Segundo o delegado Cláudio Meireles, titular da 34ª DT, a chacina de Portão foi motivada pela disputa de pontos de tráfico entre Djavan e Diego Reis da Silva, capturado no início deste mês, por policiais militares da Rondesp. Diego era o alvo dos ataques. Três pessoas morreram no local e uma quarta ficou ferida. “Hoje as duas quadrilhas responsáveis pela chacina de Portão estão desarticuladas e presas”, enfatizou Meirelles.

Com prisão preventiva decretada, Djavan foi capturado pela polícia nas proximidades de um imóvel que havia sido alugado por ele, há 20 dias, no condomínio Água Marina, em Itapuã. Ele foi preso na companhia da namorada Rejane Celestina Santos, e de Maurício Fiuza Macedo da Silva.

No imóvel alugado em nome da mulher, os investigadores aprenderam 1,5kg de pasta base de cocaína, 100 cápsulas prontas para venda, 250g de crack, sacos para embalagem de drogas, uma balança de precisão, uma pistola, munição, colete balístico, um blusão do Exército, um notebook e três celulares, além de R$ 1 mil em espécie.

Segundo informações da polícia, seis integrantes da quadrilha liderada por Diego foram presos em junho desse ano. Aproveitando o enfraquecimento da gangue rival, Djavan reuniu cerca de 20 criminosos armados e, em 10 de outubro, ordenou que fizessem disparos em via pública.

"Quatro moradores da localidade de Pé Preto foram atingidos pelos tiros, que mataram três deles. Nenhuma das vítimas estava envolvida em atividades criminosas", informou Meireles. 
    
Caixa eletrônico
Responsável pelo abastecimento de drogas na região de Lauro de Freitas, Djavan também era articulado com a organização criminosa Comissão da Paz, que atua em presídios e vinha se preparando para arrombar caixas eletrônicos. No esconderijo dele, em Itapuã, havia um maçarico de grande porte, um óculos apropriado para uso de maçarico, alavancas, chave de fenda e chave inglesa.

Em Lauro de Freitas, foram presos também outros dois integrantes da quadrilha, identificados como Letícia Paula dos Santos e George André Vicente Barbosa da Silva. Apontada como braço direito de Djavan, Letícia era responsável por armazenar e distribuir drogas entre pequenos traficantes da região.

Na casa da traficante, na localidade Fonte das Pedras, em Portão, foram encontradas 237 pedras de crack embaladas para venda, mais de 20 gramas de cocaína, 50 gramas de maconha prensada, além de bananas de dinamite. Leticia Paula e George André tinham mandados de prisão temporária em aberto.

A delegada Maria Danielle Sousa Monteiro, plantonista da 34ª DT, autuou Djavan, Rejane, Maurício, Letícia e George André em flagrante por tráfico de drogas, associação ao tráfico, formação de quadrilha, porte ilegal de arma e uso de equipamentos explosivos. O grupo também foi indiciado por crime de homicídio.

Chacina
Três pessoas morreram e uma ficou ferida em uma chacina no dia 8 de outubro, no bairro de Portão, em Lauro de Freitas. Natan Lima da Silva, 20 anos, Jandira dos Santos, 43 anos, e a adolescente Tainara Conceição Santos, 14, foram executados em uma praça. Uma quarta vítima, Odevania Conceição Santos, 34 anos, mãe da adolescente Tainara, ficou ferida.
Fugindo dos tiros, jovem pulou muro e foi encontrado dias depois

Todos morreram depois que cerca de 30 homens chegaram atirando a esmo na praça do Pé Preto, segundo moradores. Dos quatro mortos, o corpo do jovem Abraão só foi encontrado três dias após o crime, no quintal de uma casa do bairro. As informações são do Correio.

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