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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Com apresentações de músicas, poesia, artesanato e debates sobre política pública, que se iniciou a III Feira da Agricultura Familiar de Itiúba  e mostrou que nem só de agricultura vive o agricultor familiar. Políticos, representantes de entidades e bancos que participaram da cerimônia de abertura, na terça (6), destacaram a importância do segmento e as mudanças ocorridas a partir da implementação de políticas públicas de incentivo a agricultura familiar.
Deputada Estadual Fátima Nunes (esq.) e Prefeita de Itiúba Cecíli Petrina
A Secretária de Agricultura do município, Marilene Laranjeira, afirmou que as feiras são vitrines de divulgação da diversidade dos produtos vindos da agricultura familiar, e de comercialização dos mesmos. Ela acredita que espaços como a feira fortalecem o diálogo entre agricultores familiares e instituições. “Nesses dois dias os bancos vieram até a feira para renegociar dívidas dos agricultores e fazer novas propostas de crédito. Isso representa uma grande mudança nas relações, é o banco vindo até o produtor” infatiza Leninha. Marilene destacou que um segmento que produz a maior parte da alimentação consumida no estado precisa de uma secretaria específica e pediu pela criação da Secretaria de Agricultura Familiar do Estado. 

O Secretário de Finanças da FATRES, Urbano Carvalho, presente na abertura da feira, também  reforçou o pedido da Secretária pedindo a criação urgente da secretaria e lamentou o fato da agricultura familiar não ter o espaço merecido na grande mídia. Urbano lembrou que na última FENAGRO participaram 120 empreendimentos da agricultura familiar e nada foi publicado sobre o assunto. Para o Secretário de Meio Ambiente de Queimadas e Assessor da prefeitura de Itiúba, Valdir Fiamoncini, o evento trouxe a oportunidade de apoio ao agricultor através dos bancos e de aprendizado com as palestras e seminários oferecidos durante os dois dias de feira. “Iniciativas como essa fortalecem a organização no campo e levam esperança aos agricultores familiares”, afirma Valdir. Os produtores da Associação Comunitária do Alto de São Gonçalo, contam que através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), frutas, verduras e hortaliças produzidas por 18 famílias da comunidade são compradas pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e distribuídas para 150 famílias que residem na localidade. Para eles a feira foi mais uma oportunidade de apresentar o seu trabalho a comunidade e aumentar a renda familiar.

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