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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Constrangimento no DPT de Feira: Repórter recebe voz de prisão na porta do DPT, diz jornal

Familiares do professor Mauro José Pereira Pires, 43 anos enfrentaram uma via-crucis de quase três dias no Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana para ter o corpo dele liberado para sepultamento.
 
O professor, que teve 80% do corpo queimado após uma briga envolvendo usuários de drogas, no dia 28 de maio, morreu domingo no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus. “Ele era homossexual e o que soubemos é que furtaram dinheiro dele, o que deu inicio a briga”, revelou a sobrinha Taianna Sampaio.  

Segundo ela, o corpo foi encaminhado para o DPT de Feira pedido dos familiares, chegando na manhã de segunda-feira, sendo necropsiado, mas disseram que a liberação dependia do relatório médico do hospital, que enviou um fax do documento.  

“Pediram o original, que foi providenciado, e agora alegam que ter médico para assinar a guia de liberação”, contou.  

Revoltados, eles prestaram queixa no Ministério Público. Ontem pela manhã, A TARDE os acompanhou ao DPT, onde foram recebidos pelo coordenador, Renato Lacerda, que não permitiu o acesso da imprensa. “Ele alegou que estava faltando apenas a assinatura de um familiar de 1º grau, mas eu fiquei aqui ontem até às 20 horas”, afirmou José Milton Pires, irmão do professor.  

O corpo só foi liberado no inicio da tarde, sendo sepultado no Cemitério Piedade. “Não tivemos a chance de velar meu irmão, devido ao estado de decomposição do corpo. Vamos entrar com uma ação por tudo isso”, desabafou José Milton.  

CONSTRANGIMENTO  
Ao tentar registrar a saída do caixão do DPT, o fotografo de A TARDE Luiz Tito foi abordado por um perito e uma funcionária, de prenomes Antônio Milton e Suzi. “Me acusaram de ter invadido o órgão e, quando expliquei que transitava em local permitido, ele pôs o dedo no meu rosto e me ofendeu moralmente. Fui constrangido na frente de várias pessoas”, relatou.  

O perito deu voz de prisão ao colega, que ficou no local até o final da tarde, quando policiais do Complexo Policial Investigador Bandeira, situado ao lado, o liberaram. O repórter disse que vai registrar queixa contra os dois servidores. O caso foi comunicado ao Sinjorba e as assessorias do DPT e da SSP-BA. O coordenador do órgão não recebeu a reportagem.  As informações são do Jornal A TARDE. 

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