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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Madre: Sindicato impede entrada de funcionários após morte de operário


imageManifestação impediu a entrada dos trabalhadores na RLA
Os trabalhadores que foram trabalhar na manhã desta sexta-feira (19) na Refinaria Landulfo Alves (RLAM), em Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador. tiveram que voltar para casa.

Um ato de protesto do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-Ba) bloqueou todas a entradas que dão acesso, através Trevo da Resistência, à unidade.

Segundo o diretor de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, Deyvid Bacelar, o protesto acontece por conta da morte do funcionário Enivlado Santos Souza, 47 anos, nesta quinta-feira (18) que foi diagnosticado com leucemia, após contaminação por benzeno.

Enivlado estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde fazia o tratamento da doença nos últimos dez meses. O corpo do operário será enterrado na Ordem 3ª do Carmo, na Baixa de Quintas, às 15h. Segundo o sindicato, o Ministério do Trabalho considerou a doença de Enivaldo como acidente de trabalho e teria obrigado a Petrobras a pagar todos os custos do tratamento em um hospital de referência nacional.

De acordo com Dayvid, Enivaldo era técnico de operação e estava diariamente exposto à vapores orgânicos com a substância química que é um agente cancerígeno. Ele trabalhava na mesma unidade que foi interditada em julho deste ano por conta de um vazamento, em diversos pontos, de querosene contaminado com benzeno no piso do tanque subterrâneo de drenagem.

Na época, a Petrobras negou, através de uma nota, que houve vazamento de benzeno na refinaria. De acordo com a assessoria da empresa, o vazamento foi de nitrogênio, "um gás inerte usado para teste em um duto de uma das unidades da refinaria”. Segundo a nota, "o nitrogênio continha traços de hidrocarbonetos e benzeno, perfeitamente enquadrados dentro dos limites estabelecidos na legislação".

Porém, o sindicato acusa a empresa de negligência com os funcionários por conta das condições das instalações da unidade. Ainda segundo Deyvid, os operários fazem a coleta de amostras, manobras em válvulas e equipamentos quem emanam vapores com agentes químicos cancerígenos.

O Sindipetro-Ba disse que denúncias formais já foram enviadas à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), ao Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cesat) e para a Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz), bem como o pedido de apoio do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (Siticcan) para resolver a situação. (Informações do Correio).

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