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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Covid-19: "Destino do Brasil é produzir vacinas para América Latina", diz Pazuello

Pazuello foi convidado para explicar as políticas do Ministério da Saúde para a imunização dos brasileiros. O ministro disse ter concluído que o destino do país é fabricar vacinas para o mercado interno e para a América Latina após iniciar negociação com vários laboratórios pelo mundo.

“Começamos a ter a seguinte certeza: para vacinar o nosso país precisaríamos fabricar vacinas. Esse é o destino do nosso país, somos fabricantes de vacinas. Vamos fabricar vacina para o Brasil e para a América Latina. Não podemos contar com laboratórios que apenas nos vendam as vacinas”, analisou o ministro da Saúde.

 

Pazuello teria apontado o tempo de recebimento e o lote disponível para compra como obstáculos contratuais com alguns laboratórios. Ele citou exemplos de negociações com a Janssen, da Bélgica, com entrega de apenas 2 milhões de doses para o fim do primeiro semestre.

 

O ministro também criticou o preço dado pela Moderna, dos Estados Unidos. Segundo ele, custa 20 vezes mais do que a vacina da Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil em parceria com a Fiocruz. E a entrega seria feita somente em outubro. Já sobre a negociação da vacina russa Sputnik V, Pazuello afirmou que a quantidade também é insuficiente, 10 milhões de doses. 

 

O ministro também criticou às “cláusulas leoninas” impostas pela farmacêutica norte-americana Pfizer. “Mesmo que aceitássemos todas as condições impostas, a quantidade que nos ofereceram foi 500 mil doses em janeiro, 500 mil em fevereiro e 1 milhão em março. Falei que queríamos a Pfizer em grande quantidade e sem as cláusulas leoninas. Não precisamos nos submeter a isso”.

 

Apesar das críticas, Pazuello afirmou que o ministério continua negociando com todos os laboratórios e não descarta a compra de nenhuma vacina. Ele também elogiou o trabalho da Fiocruz em parceria com a AstraZeneca. “A encomenda tecnológica está feita, 100 milhões de doses de entrega no primeiro semestre. A partir de julho, a fabricação do IFA [Ingrediente Farmacêutico Ativo] na Fiocruz, podendo chegar a 20 milhões de doses por mês”.

 

Pazuello ainda afirmou que o Instituto Butantan, que produz a vacina Coronavac em parceria com o laboratório chinês Sinovac, está “trabalhando a pleno”, com capacidade de produzir de 8 milhões a 12 milhões de doses da vacina por mês.


Do Bahia Notícias

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