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João Barreto da Silva faleceu em um suposto confronto com policiais das 14ª e 17ª Companhias Independentes da PM, na região do Parque de São Bartolomeu.
A caça aos três suspeitos de assassinarem o PM Leonildo Santana dos Santos, 30 anos, na terça-feira, terminou ontem com uma morte. João Barreto da Silva, o Joab, faleceu em um suposto confronto com 20 policiais das 14ª e 17ª Companhias Independentes da PM, na região do Parque de São Bartolomeu, em Pirajá, Subúrbio Ferroviário.
Joab foi socorrido para o Hospital João Batista Carybé, mas chegou sem vida. “Conseguimos pegar um. Ele (Joab) era o mais perigoso. Tinha 18 homicídios nas costas”, revela o tenente Jardel, que comandou a operação. Outros dois suspeitos, Edinelson Conceição Nascimento e Bruno, estão foragidos. Segundo a PM, Edinelson é apontado como responsável por 17 mortes. A polícia obteve informações de que o trio estava no parque e começaram a fazer buscas.
“Pedimos uma guarnição do Batalhão de Choque para jogar algumas granadas de efeito moral para ver se eles saíam. Mas o local é difícil, mesmo com a ajuda do Graer (Grupamento Aéreo). É matagal e lamaçal juntos”, emendou o tenente Jardel. No local, os PMs encontraram a mochila de Leonildo. Os suspeitos são apontados como integrantes de uma quadrilha que pratica assaltos em Salvador.
Enquanto as investidas eram feitas, o corpo do PM foi enterrado no cemitério Campo Santo, na Federação, no final da tarde de ontem. Por estar voltando do serviço quando foi morto, Leonildo teve um sepultamento com honras militares, com salva de tiros disparados por uma equipe das Rondas Especiais (Rondesp). “A perda dolorosa desse membro da família militar, levado pela violência, nos dá um sentimento de dor que reforça a necessidade de intensificarmos as nossas ações”, lamentou o comandante geral da PM, coronel Alfredo Castro.
Por Anderson Sotero e Alexandro Mota
alexandro.mota@redebahia.com.br Correio24horas
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