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De ídolo à ‘persona no grata’ ou na Toca do Leão. Artilheiro do Campeonato Baiano em 2007, marcando 27 gols em 26 partidas, quatro dos quais anotados no triunfo histórico sobre o arquirrival Bahia por 6 a 5, o atacante Índio esteve na tarde da última segunda-feira, 21, à tarde no Barradão.
Visivelmente transtornado, falou com o ESPORTE CLUBE e, em tom de despedida, anunciou, que não vestirá mais o manto vermelho e preto do clube.
“Não visto mais. Absurdo o que estão fazendo comigo. Desde que retornei da Coreia (em janeiro), conversei quatro vezes com a diretoria, eles não resolvem nada”, esbravejou.
O atleta – que tem contrato até dezembro de 2013 – cobra do clube o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do período em que defendeu por empréstimo o Chunnam Dragons, da Coreia.
O Vitória assegura que não tem obrigação de pagar tal quantia. “O processo está na justiça. É isso”, afirmou o diretor de futebol, Raimundo Queiroz. (Diego Adans / A TARDE)
ENTENDA O CASO
O atacante Índio abriu um processo trabalhista alegando falta de recolhimento do FGTS enquanto o mesmo estava emprestado ao Chunnam Dragons, time coreano.
O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) é um depósito efetuado pelo empregador, no montante de 8% (oito por cento) em relação à remuneração paga ou devida no mês anterior, ao atleta. Ela é como uma poupança para o trabalhador, que poderá ser sacada nas hipóteses previstas na lei.
O caso é bem similar com os de Marquinhos e Ramirez, que tentaram o Atestado de Liberação (passe livre) alegando falta de recolhimento do FGTS por mais de 3 meses.
O advogado do EC Vitória, Manoel Machado, afirmou que a ação não procede, já que o mesmo não recebia salário do clube enquanto estava emprestado, condição básica para recolhimento do FGTS. (Lucas Serra)
Fonte: E. C. Vitória Notícias
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