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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Estelionatário tenta aplicar golpe usando nome da Uneb:

Reprodução
O e-mail fraudulento começou a circular no último dia 5, direcionado à comunidade da Uneb e foi desmascarado a tempo pelo professor Amorim.


Um estelionatário tem usado, em e-mails falsos, o nome do diretor do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Antônio Amorim, e do professor  da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Carlos Duarte Rocha, para garantir vagas de prestação de serviço em falsos processos seletivos, em Salvador e quatro cidades do interior da Bahia. Tudo a uma “pequena taxa de cadastramento” de R$ 140.  

O e-mail fraudulento começou a circular no último dia 5, direcionado à comunidade da Uneb e foi desmascarado a tempo pelo professor Amorim que, avisado pelos destinatários da mensagem, mandou divulgar nota de alerta à imprensa e no site da instituição de ensino.  

Na mensagem eletrônica, o estelionatário divulga 43 vagas para coordenadores, vice-coordenadores, supervisores de departamento, auxiliares de aplicação, de coordenação e de corredor para atuarem das 7 às 14h em vestibulares e concursos. Os “cachês”  variam de R$ 215 a R$ 780 por dia, em um total de sete, contabilizando R$ 5.460, se for tomado por base o maior valor do cachê.  

Os concursos e vestibulares ocorreriam na capital, em Alagoinhas, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus, “sempre aos finais de semana ou feriados”, de janeiro a março.  Indicação -  Para conseguir a vaga, o estelionatário, passando-se pelo professor Antônio Amorim, orienta o interessado a enviar um e-mail ao professor Carlos Rocha, informando que havia sido indicado à vaga pelo diretor da Uneb. Segundo o falso e-mail, Carlos seria um “amigo dirigente da Comissão de Coordenação de Vestibulares e Concursos de algumas universidades particulares, estaduais e federais no Brasil”.  Bastaria, anuncia o criminoso, enviar e-mail aos falsos endereços crocha.uerj@ gmail.com ou crocha@uerj.br, para receber a confirmação da reserva. Depois, depositar R$ 140 na conta informada para garantir a vaga, sem avaliação seletiva.  

O jornal A Tarde seguiu a orientação dada pelo estelionatário. Bastou uma troca de dois e-mails para a equipe de reportagem “reservar” uma suposta vaga de coordenador de processo seletivo de uma instituição de ensino do país, de nome e origem desconhecidos. Utilizando o nome do professor Carlos Rocha, o golpista informou que o depósito deveria ser realizado na conta em nome de José Jorge Andrade de Oliveira, da agência das Mercês da Caixa Econômica Federal. Segundo a instituição financeira, trata-se de uma conta-poupança, cujo titular é o próprio José Jorge, e que foi aberta no final do ano passado. A CEF informou, ainda, que não houve a realização de movimentações financeiras anormais, o que a incluiria, automaticamente, no sistema de prevenção à lavagem de dinheiro do Banco Central.  

A equipe de reportagem não conseguiu identificar quem é José Jorge Andrade de Oliveira. Informações sobre titulares de conta só podem ser fornecidas por determinação judicial. O diretor da Uneb, Antônio Amorim, o desconhece, do mesmo modo, o professor Carlos Rocha. Os dois afirmaram à A TARDE que ignoram os endereços dos e-mails utilizados nas mensagens fraudulentas.  “Recebi mensagens de muitas pessoas pedindo informações adicionais e as alertei sobre o golpe”, afirmou Carlos Rocha. 

O diretor da Uneb, Antônio Amorim, afirmou que fez o alerta para os mais de 800 alunos do departamento e disse que vai registrar queixa na polícia.  Golpe clássico - O titular da Delegacia de Repressão ao Estelionato e Outras Fraudes (Dreof), Charles Leão, disse que se trata de um “golpe clássico de estelionato revestido de tecnologia”.  

“É  um oferecimento de falso emprego, forma clássica, com a diferença de utilizar o meio eletrônico, que dificulta a investigação. É crime de falsa identidade, porque ele se passou por outra pessoa”, avaliou. A pena para estelionato é de um a cinco anos de reclusão, e de falsa identidade, de três meses a um ano. 

Fonte: A Tarde 

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