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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Coité - Secretário debate com produtores alternativas para a região do sisal:

O secretário expôs as ações que estão sendo articuladas pelo governo, através do comitê de emergência da seca.

Com o objetivo de tratar de questões relativas aos recursos destinados à seca e as formas de minimizar os impactos causados pela estiagem, o secretário estadual da Agricultura Eduardo Salles percorreu no fim de semana os municípios de Conceição de Coité, Valente, Retirolândia e Santa Luz. Salles se reuniu, em audiência pública, com centenas de produtores, representantes de associações, organizações, lideranças políticas do Território do Sisal e técnicos do governo estadual (Seagri, Seplan, Sedir/CAR e Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos), da Conab e do Ministério do Desenvolvimento Agrário para ouvir e articular alternativas estruturantes conjuntas que minimizem o cenário desolador.

Durante a audiência, marcada por intensos debates e cobranças de medidas para diminuir os prejuízos que o longo período de estiagem está causando aos pequenos e médios agricultores, o secretário expôs as ações que estão sendo articuladas pelo governo, através do comitê de emergência da seca, coordenado pelo secretário da Casa Civil Rui Costa, a exemplo da repactuação e prorrogação das dívidas vencidas e vincendas de 2012, e a disponibilização do crédito emergencial.

A audiência foi organizada pelo Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável da Região Sisaleira. De acordo com a presidente do Conselho, Gilca Morais, “o encontro foi palco para troca de informações visando traçar, a partir da realidade do território, ações que possam viabilizar estratégias emergenciais e estruturantes, que efetivamente mudem o quadro crítico, tendo em vista que a seca é constante no semiárido. É um momento difícil, de angústia e apelos dramáticos, mas também de pensarmos encaminhamentos concretos e de agilização na liberação dos recursos”.

Reajuste de preço mínimo
O secretário Eduardo Salles informou aos produtores que o Ministério da Agricultura (Mapa), autorizou o aumento do preço mínimo do sisal de R$ 1,04 o quilo para R$ 1,24, conforme portaria já publicada no Diário Oficial da União. O novo valor entra em vigor a parte de 1º de julho. “Não é o queríamos, mas já é um avanço”, disse o secretário, que na semana passada reuniu-se, no Rio de Janeiro com o diretor da Conab Silvio Porto. Salles destacou também o empenho da superintendente da Conab na Bahia, Rose Ponde, em encontrar alternativas para a região do sisal.

Diante de uma cultura que se adapta bem aos baixos índices pluviométricos, as secretarias da Agricultura e de Ciência e Tecnologia trabalham juntas para validação de máquinas de sisal que possam diminuir os riscos aos funcionários e alavancar a produção. Buscando encontrar máquinas que não mutilem e que viabilizem maior produtividade, o secretário da SECT, Paulo Câmara, e o da Seagri, Eduardo Salles assumiram, durante recente reunião da Câmara Setorial de Fibras Naturais o compromisso de analisar tudo que existe na Bahia, no Brasil e no mundo em termos de máquinas desfibradoras.

Acompanhado do superintendente de Desenvolvimento Agropecuário, Raimundo Sampaio, o secretário verificou o funcionamento das versões mais modernas do protótipo da Faustino VI e da DSS 6000. “Está sendo organizada, para o início de junho, a vinda de representantes do setor de politécnica da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e das secretarias com a intenção de avaliar a produção, consumo, resistência e uso contínuo durante uma semana e validação”, explicou Salles. Informação do Informe Bahia.

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